O médico bioquímico Walter Colli escolhido para presidir a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança - CTNBIO, órgão que supervisiona e libera atividades com organismos geneticamente modificados (OGMs), vem enfrentando os primeiros aborrecimentos. Para as ONGs, ele é considerado muito liberal com relação aos transgênicos. Algo que ele rebate: "Tenho certeza que, no futuro, ambientalistas vão gostar de mim", afirmou em entrevista ao jornal. Entidades afirmam que a nomeação de Colli não obedeceu as regras da Lei de Biossegurança e ameaçam ingressar na Justiça pedindo a nulidade da indicação. Numa comunicação extra-judicial encaminhada ao ministro Rezende, as ONGs afirmam que Colli tinha chegado à CTNBIO sem que ritos descritos em lei fossem seguidos. No entendimento das ONGs a lista tríplice deveria ter sido feita pela sociedade civil. "O processo foi todo irregular" disse a Coordenadora da Campanha de engenharia genética do Greenpeace Gabriela Couto. "Qualquer decisão tomada pela CTNBIO nessa presidência, portanto, poderá ser julgada nula pelo Poder Judiciário."
Fonte: Jornal impresso O Estado de São Paulo, Cad.A16 de hoje, por Ligia Formenti, com adaptações para este "post".
Fonte: Jornal impresso O Estado de São Paulo, Cad.A16 de hoje, por Ligia Formenti, com adaptações para este "post".
Nenhum comentário:
Postar um comentário