"Depois de dez meses de disputas políticas no Senado, os parlamentares aprovaram, nesta quarta-feira, por 39 votos contra 14 e com uma abstenção, o projeto de lei que permite a exploração econômica de áreas de florestas nativas por meio de concessão pública. Para garantir a votação, os governistas tiveram de ceder e apoiar as alterações propostas pelo líder do PFL no Senado, José Agripino (RN), o que fará com que a proposta volte à Câmara para ser submetida a nova apreciação.
A intenção do governo é a de que 13 milhões de hectares - o equivalente a 3% da Amazônia - sejam explorados nos próximos dez anos por meio de concessão pública.
O projeto foi aprovado sob protesto de vários parlamentares, unindo a senadora Heloísa Helena (PSol-AL) e os peemedebistas Gilberto Mestrinho (AM) e Pedro Simon (RS). Na galeria do plenário do Senado, um ambientalista fez uma manifestação solitária. Exibindo faixa com os dizeres 'Não à Privatização das Florestas', o representante da Associação de Geólogos de Brasília Múcio Ribeiro manifestou-se contrário ao projeto. Foi retirado da galeria pela segurança do Senado.
'É a apropriação privada do solo e do subsolo da Amazônia', reagiu Heloísa Helena. Para ela, o projeto representa a privatização das áreas de floresta. 'Como podem fazer essa monstruosidade? Eu não entendo como os apaixonados podem estar tão tranqüilos', discursou Simon. Segundo o senador gaúcho, será difícil fiscalizar a execução dos projetos.
Para Gilberto Mestrinho, a medida 'engessa a Amazônia'. 'Esse projeto de engessamento da Amazônia não é de hoje. Primeiro cercaram a nossa floresta com as reservas indígenas. Agora, a engessam com as concessões. Querem dominar a floresta. Se não fiscalizam as reservas florestais, como é que vão fiscalizar as concessões?', questionou Mestrinho."
A intenção do governo é a de que 13 milhões de hectares - o equivalente a 3% da Amazônia - sejam explorados nos próximos dez anos por meio de concessão pública.
O projeto foi aprovado sob protesto de vários parlamentares, unindo a senadora Heloísa Helena (PSol-AL) e os peemedebistas Gilberto Mestrinho (AM) e Pedro Simon (RS). Na galeria do plenário do Senado, um ambientalista fez uma manifestação solitária. Exibindo faixa com os dizeres 'Não à Privatização das Florestas', o representante da Associação de Geólogos de Brasília Múcio Ribeiro manifestou-se contrário ao projeto. Foi retirado da galeria pela segurança do Senado.
'É a apropriação privada do solo e do subsolo da Amazônia', reagiu Heloísa Helena. Para ela, o projeto representa a privatização das áreas de floresta. 'Como podem fazer essa monstruosidade? Eu não entendo como os apaixonados podem estar tão tranqüilos', discursou Simon. Segundo o senador gaúcho, será difícil fiscalizar a execução dos projetos.
Para Gilberto Mestrinho, a medida 'engessa a Amazônia'. 'Esse projeto de engessamento da Amazônia não é de hoje. Primeiro cercaram a nossa floresta com as reservas indígenas. Agora, a engessam com as concessões. Querem dominar a floresta. Se não fiscalizam as reservas florestais, como é que vão fiscalizar as concessões?', questionou Mestrinho."
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