sexta-feira, agosto 29, 2008

"Operação Alambique arranca hoje"

A Semana online noticia que "A Operação Alambique, preconizada pela Inspecção-Geral das Actividades Económicas (IGAE), arranca hoje, 29, na Ribeira Grande de Santiago. O objectivo é prevenir para promover a melhoria da qualidade da aguardente de cana-de-açúcar de Cabo Verde - o grogue.
Primeiro a IGAE pretende apostar na prevenção, lançando brochuras sobre a aguardente de cana-de-açúcar para atingir o seu público-alvo, não só os produtores da Cidade Velha, mas também os de Santa Catarina, Paul e Ribeira Brava de São Nicolau. Para além do flyer informativo, esta Inspecção-Geral vai averiguar como se processa a produção de grogue nas maiores destilarias do país, quer assessorar os produtores tradicionais na correcção de eventuais anomalias.
Para isso, a Operação Alambique vai realizar análises às amostras de aguardente, para verificar se têm os limites aceitáveis de certos elementos químicos, como, por exemplo, o cobre. Estas análises serão feitas com recurso aos equipamentos que há um mês chegaram a Cabo Verde vindos da Europa e que agora vão fundamentar cientificamente as acções, quer preventivas quer repressivas, da IGAE.
Ainda no âmbito preventivo, a Operação Alambique disponibiliza sessões de informação e esclarecimento aos produtores tradicionais, iniciativas estas planeadas em concertação com as várias câmaras municipais e associações." (As hiperligações foram acrescentadas)

quinta-feira, agosto 28, 2008

"Ecologistas denunciam novas regras europeias para pesticidas nos alimentos"

Segundo o Público Última Hora, "Os limites máximos autorizados pela União Europeia em relação à presença de pesticidas nos alimentos vão aumentar 'drasticamente' com as novas regras que entram em vigor na segunda-feira, alertaram hoje várias organizações ecologistas. Os novos limites não garantem a segurança dos consumidores, denunciam.
A 11 de Agosto, a organização não governamental holandesa Natuur en Milieu e a rede PAN Europe (Pesticide Action Network) apresentaram uma queixa junto do Tribunal Europeu de Justiça contra esta nova legislação (Regulamento 149/2008), que visa harmonizar os níveis de segurança alimentar na União Europeia. (As hiperligações foram acrescentadas)
Esta notícia está acessível na íntegra.

Construção de Termoelétricas é suspensa por ordem judicial no RS

terça-feira, agosto 26, 2008

"Terras ociosas na mira do Governo"

De acordo com o Notícias, "Há milhões de hectares licenciados para direito de uso e aproveitamento de terra que não estão a ser devidamente aproveitados em todo o país. O Ministério da Agricultura está preocupado com a constatação deste facto e decidiu levar avante uma campanha de fiscalização. Este ano serão inspeccionados cinco milhões de hectares, para aferir o nível do seu aproveitamento para a produção de alimentos. Esta decisão tem em vista garantir que, de facto, as terras consideradas ociosas sejam devidamente aproveitadas, atendendo ao seu potencial agrícola."
Este texto pode ser lido na íntegra.

Nota: para mais informações sobre o conteúdo de este direito de uso e aproveitamento da terra, vide a respectiva Página no Portal do Governo de Moçambique.

"Ministério do Ambiente lança projecto sobre gestão sustentável de terras"

Segundo o AngolaPress, "O Ministério do Urbanismo e Ambiente (Minua) lança quarta-feira, na província do Huambo, um projecto sobre gestão sustentável de terras, inserido no processo de implementação do Programa Nacional de Combate à Desertificação. A informação consta de uma nota de imprensa deste órgão governamental enviado hoje, terça-feira, à Angop.
Segundo o documento, para tal desloca-se a província uma delegação chefiada pelo vice-ministro do sector, Mota Liz e integrada por técnicos do Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural (Minader) e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), instituições parceiras do projecto.
O projecto, com duração de dois anos, visa também criar uma abordagem institucional e de monitoramento da degradação dos solos e idealizar as melhores práticas e iniciativas em gestão sustentável de terras no país." (As hiperligações foram acrescentadas)
Este artigo está acessível em texto integral.

quinta-feira, agosto 21, 2008

CTNbio aprova liberação de algodão transgênico

"Por 18 votos a favor, três contra e duas abstenções, os membros da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) aprovaram a liberação comercial de algodão tolerante ao glifosinato de amônia, pedido pela Bayer CropScience Ltda. Com aval da comissão, o próximo passo é a liberação do produto pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa)".
Hiperligações e imagem acrescentadas)

Íntegra da notícia.

Congreso UMAU / IADA

quarta-feira, agosto 20, 2008

"Registo de animais não tem base de dados única"

Nos termos de um artigo do jornalista Amadeu Araújo, publicado no Diário de Notícias, "O número de cães abandonados, com chip, não pára de aumentar até porque o sistema não é cem por cento eficaz: existem duas bases de dados diferentes que não se cruzam. Entre estes animais estão os cães de raças consideradas perigosas e os de caça - cujo abandono cresce nos primeiros dias da época oficial. Desde Julho de 2008 que todos os cães estão obrigados a possuir chip de identificação.
O alerta parte da responsável do Cantinho dos Animais Abandonados de Viseu (CAV). 'Existem já muitos cães chipados, mas não se consegue saber quem é o dono porque o número do chip não é localizável na base de dados', diz Ana Maria Vaz. A Lei 313/2003 estabelece a criação do Sistema de Identificação de Caninos e Felinos (Sicafe), que estabelece as 'exigências em matéria de identificação electrónica de cães e gatos, enquanto animais de companhia' e o seu 'registo numa base de dados nacional'. Mas, em Portugal, 'existem duas bases de dados que não estão interligadas', revela a dirigente. O Sicafe está na Direcção-Geral de Veterinária (DGV) enquanto a outra base, o Sistema de Identificação de Registo Animal (SIRA) é administrado pela Ordem dos Médicos-Veterinários." (As hiperligações foram acrescentadas)
Este texto está acessível na íntegra.

domingo, agosto 17, 2008

VII Encuentro de Derecho Agrario: Rosario (Argentina), 4-5/09/2008

"Países da CPLP debatem o problema do acesso à água"

Como dá conta o Diário de Notícias, "Os responsáveis de estados da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) debatem segunda-feira na Exposição Internacional de Saragoça, Espanha, o 'acesso à água', discutindo questões sobre a origem daquele recursos, distribuição e saneamento.
O 'evento lusófono', organizado por Portugal na Tribuna da Água, será inaugurado pelo director-geral da CPLP, Hélder Vaz. O presidente do Instituto da Água de Portugal, Orlando Borges, intervirá sobre a experiência portuguesa em 'usos da água em rios compartilhados' e será igualmente um dos moderadores.
A problemática da 'contingência das águas transfronteiriças' será abordada pelo director-geral dos Recursos Hídricos do Ministério dos Recursos Naturais e Ambiente da Guiné-Bissau, Barros Bajai. Em representação de São Tomé e Príncipe, participará a directora dos Recursos Naturais e Energia do Ministério dos Recursos Naturais, da Energia e do Ambiente, Lígia Barros, com uma intervenção sobre a água como 'ponto chave na luta contra a pobreza'.
O director Nacional de Águas de Angola, Armindo Silva, intervirá sobre os planos directores de abastecimento de água e saneamento, e experiência da integração das políticas de recursos hídricos e saneamento no Brasil será abordada pelo secretário de Recursos Hídricos do Ministério do Meio Ambiente daquele país. O percursos de Cabo Verde e os 'desafios futuros no domínio do abastecimento de água' será abordado pelo presidente do Instituto Nacional de Gestão dos Recursos Hídricos, António Pedro Borges.
A experiência da descentralização e gestão participativa dos recursos hídricos em Moçambique será descrita pelo director Nacional de Águas, Julião Alferes, e o acesso à água e saneamento em Timor-Leste serão abordados pelo oficial técnico da Direcção Nacional dos Serviços de Água e Saneamento daquele país.
A Expo 2008 decorre até 14 de Setembro num recinto de 25 hectares e com a participação de 105 países." (A imagem e as hiperligações foram acrescentadas)

sexta-feira, agosto 15, 2008

"Criado regime de excepção para produtos tradicionais"

No Público de hoje, a jornalista Ana Machado dá conta que "Desde terça-feira, os produtos tradicionais já têm um regime legal que salvaguarda as suas características particulares de fabrico e armazenamento, não obstante as regras de higiene e segurança alimentar.
O Ministério da Agricultura publicou em Diário da República um despacho (n.º 38 de 2008), que reconhece que 'os produtos tradicionais necessitam de um regime com maior flexibilidade para que possam continuar a ser produzidos'. São ainda estabelecidas regras e prazos que os produtores e as autoridades devem respeitar para que particularidades como a pena de galinha que espalha a manteiga nos pastéis de Tentúgal seja reconhecida.
Ana Soeiro, engenheira agrónoma especialista em produtos tradicionais, lembra que o ministério tem de dar tempo aos produtores para que tomem conhecimento das regras e que as ponham em prática: 'Se amanhã a ASAE visitar um produtor, pode multá-lo.' E frisa ainda que é essencial que o grupo de trabalho que vai avaliar os pedidos dos produtores seja altamente preparado: 'Não vai ser fácil. Não há gente preparada para responder'." (As hiperligações foram acrescentadas)

quinta-feira, agosto 14, 2008

Lançamento de livros

"Aprovado diploma que fixa acordo com Espanha para preservação do lince ibérico"

O Público - Ecosfera acaba de assinalar que "O Conselho de Ministros aprovou hoje o decreto que estabelece um acordo de cooperação entre Portugal e Espanha para o programa de reprodução em cativeiro do lince ibérico, assinado em Agosto do ano passado.
O acordo 'visa contribuir para a conservação da espécie de felino mais ameaçada do mundo e tem como objecto a cooperação entre ambos os Estados para a plena integração da República Portuguesa no programa espanhol de reprodução em cativeiro do lince ibérico', refere o comunicado do Conselho de Ministros.
O centro 'será da responsabilidade do Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional através do Instituto da Conservação da Natureza', havendo a possibilidade de parcerias com privados, acrescenta o comunicado.
O centro de reprodução em território português, em Silves, previsto no acordo, terá capacidade para 16 felinos, engloba vários edifícios, estando prevista a conclusão das obras em Janeiro de 2009." (As hiperligações foram acrescentadas)

"Licenças de caça à margem da Lei"

Nos termos de um artigo do jornalista Carlos Ferreira, publicado no Correio da Manhã de hoje, "A emissão da licença de caçador através da rede multibanco não respeita a legislação em vigor, na medida em que dispensa a apresentação de um seguro de responsabilidade civil válido, ao contrário do que acontece quando o documento é pedido nos serviços da Direcção-Geral de Recursos Florestais (DGRF).
A denúncia foi feita ontem pela Federação Nacional de Caçadores e Proprietários (FNCP), que enviou uma carta ao procurador-geral da República onde pede a revogação da legislação sobre a emissão das licenças através das caixas multibanco." (As hiperligações foram acrescentadas)
Este texto está acessível na íntegra.

"AdC arquiva processos sobre contratos de café no Horeca"

Segundo o DinheiroDigital, "A Autoridade da Concorrência arquivou diversos processos contra-ordenacionais que envolviam as empresas Nestlé Portugal, Delta Cafés, Nutricafés e Segafredo Zanetti, depois de impostas alterações aos contratos tipos de fornecimento de café em vigor no canal Horeca.
De acordo com uma nota da Concorrência divulgada na quarta-feira, uma investigação efectuada pela AdC concluiu pela existência de cláusulas de não concorrência nos contratos tipo de fornecimento de café no denominado canal Horeca (Hotéis, Restaurantes, Cafés e Similares), em particular devido ao carácter indeterminado no período de vigência e exclusividade nos contratos. Estes aspectos, considerados 'resolutivos', constituem factores de restrição da concorrência. Ora, a AdC 'arquivou os processos, mediante a alteração dos contratos', refere a nota do organismo regulador.
Entre outras condições impostas pela Concorrência e que foram aceites pelos fornecedores investigados, as empresas visadas nos processos assumiram o compromisso de alterar os contratos – por carta a todos os clientes – cujos acordos estavam em vigência há mais de cinco anos." (As hiperligações foram acrescentadas)

quarta-feira, agosto 13, 2008

"Parques naturais portugueses vão ser certificados"

Como recorda a jornalista Joana Emídio, na edição de hoje do Publituris, "O Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB) quer certificar os parques naturais portugueses, atribuindo-lhes uma marca, à semelhança do que já acontece na vizinha Andaluzia.
Tito Rosa, Presidente do ICNB, revelou, à margem do seminário 'O ecoturismo na conservação da natureza', que a estratégia de abrir os parques naturais à iniciativa privada fará com que todos os produtos e serviços relacionados com as áreas protegidas venham a ser certificados.
Na região espanhola da Andaluzia, os parques naturais já têm uma marca há cerca de cinco anos e certificaram 183 empresas e mais de 1041 produtos. Esta certificação, reconhecida pela União Europeia, é atribuída por uma comissão independente." (As hiperligações foram acrescentadas)

quinta-feira, agosto 07, 2008

Seminário de Direito Ambiental na Espanha

O Instituto “O Direito por um Planeta Verde”, a Universidad de Alicante e a Asociación Iberoamericana de Doctores y Doctorandos en Derecho Ambiental, no período de 22 a 26 de setembro de 2008, em Alicante, Espanha, realizarão o seminário “NUEVAS TENDÊNCIAS EN DERECHO AMBIENTAL EUROPEO”, curso prioritariamente orientado a Magistrados, membros do Ministério Público e Advogados Públicos brasileiros.
Para mais informações, escreva para o Planeta Verde.

quarta-feira, agosto 06, 2008

"Vão acabar os tectos máximos para as rendas agrícolas"

No Público de hoje, o jornalista João Manuel Rocha revela que "O tecto máximo que vigorava para as rendas de aluguer de terrenos rurais vai deixar de existir. O Governo tem em andamento a revisão do regime de arrendamento agrícola e propõe um novo quadro em que a fixação da renda passa a ser livre e será o resultado de acordo entre senhorios e rendeiros. O novo regime poderá contribuir para dinamizar o mercado de arrendamento e para contrariar a tendência de abandono dos campos visível nos últimos tempos.
No quadro normativo ainda em vigor, a renda pela utilização de um terreno agrícola não podia ultrapassar um tecto máximo que era determinado pelo Governo e revisto de dois em dois anos. Estes valores divergiam consoante a região a que respeitavam e tendo também em linha de conta os géneros agrícolas de cada zona, a evolução dos preços dos bens produzidos, a natureza dos solos e o tipo de aproveitamento. [...]
Podiam ir, segundo o regime em vigor, dos 7,79 euros por hectare/ano, para um solo de Classe E, no Ribatejo, para cultura arvense de sequeiro, aos 973 euros para o caso de um campo dedicado a hortícolas, com um solo da Classe I (na região de Entre Douro e Minho). Um rendeiro de Trás-os--Montes que quisesse alugar um terreno para cultivar vinha pagaria 686 euros ha/ano, num solo de Classe I (o melhor). Mas outro rendeiro, nas mesmas condições, mas localizado na Beira Interior, já só pagaria 142 euros. [...]
Na proposta de diploma que colocou à apreciação das organizações agrícolas e a que o PÚBLICO teve acesso, o ministério determina que a renda passa a ser fixada através de livre negociação entre o senhorio e o arrendatário. E estabelece que todos os contratos com um prazo superior a um ano deverão conter uma cláusula de actualização de renda. Se ela não existir, então a revisão anual será feita com base no coeficiente que todos os anos é elaborado pelo Instituto Nacional de Estatística, e que serve de base, também, às actualizações das rendas de uma habitação, por exemplo. [...]
O texto que o Governo colocou à discussão pública tem várias novidades. Desde logo, os prazos mínimos de arrendamento rural, que descem, no regime geral, de dez para cinco anos, e com renovação automática de cinco anos. É o modelo que foi aplicado em Espanha. [...] Este regime tem uma excepção, que se verifica quando se trata de aluguer de campanha -pode ficar-se por um ano.
Outra diferença em relação ao regime actual tem a ver com a obrigatoriedade de existência de contrato escrito. A exigência já existia, mas sem penalização para o caso de o senhorio não o apresentar na repartição de Finanças. Passará a haver lugar a coima se essa formalidade não for respeitada. Também o regime de denúncia dos contratos passa a ter novas regras. Na legislação em vigor, o rendeiro tinha que o anunciar com um ano de antecedência e o senhorio 18 meses antes do final do prazo. No novo quadro, a comunicação tem de ser feita, para ambos os casos, com um ano de antecedência." (A hiperligação foi acrescentada)

terça-feira, agosto 05, 2008

Revista de Derecho Alimentario n° 37 (2008)

Entre los articulos y comentarios publicados en el nº 37 de la Revista de Derecho Alimentario (2008) destacan los siguientes:

• La Comisión Europea propone un perfil nutricional específico para ciertos alimentos

• La Comisión Europea podría reconsiderar su postura sobre etiquetado de origen

Opinión: Reglamento (CE) n° 479/2008: comunitarización ma non troppo de las denominaciones de origen de los vinos
.
Doctrina: Dinamarca logra evitar la transposición de la Directiva 2006/52/CE por lo que se refiere a la adición de nitritos a los productos cárnicos

Jurisprudencia del TJCE: Interpretación del Reglamento (CEE) n° 866/90 relativo a las condiciones de transformación y comercialización de los productos agrícolas
.
Se incluyen también, como es habitual, las siguientes secciones:
  • El Derecho alimentario en el “Diario Oficial de la Unión Europea”
  • Bibliografía reciente: artículos de revista, libros, etc.

segunda-feira, agosto 04, 2008

"Governo prepara legislação para agilizar criação de ZIF"

Como noticia o DiárioDigital, "O Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas quer flexibilizar a constituição das Zonas de Intervenção Florestal (ZIF), estando a preparar uma nova legislação que deverá encurtar o seu tempo de criação de dois anos para sete meses.
Segundo o secretário de Estado do Desenvolvimento Rural e das Florestas, o processo de criação das Zonas de Intervenção Florestal, é 'muito burocrático', pelo que está ser preparada nova legislação para agilizar o processo, um assunto que vai ficar decidido no próximo Conselho de Ministros.
Anunciando a criação de duas novas ZIF no Algarve, em Tavira e São Brás de Alportel, o que representa mais 4400 hectares de área nacional intervencionada por aquelas zonas, Ascenso Simões sublinhou que existem cerca de 124 mil hectares de área intervencionada, sendo que o objectivo do ministério é atingir no final do ano os 200 mil hectares e fazer com que a nova legislação permita criar uma ZIF em sete meses.
'As ZIF são o bom caminho, mas reconhecemos-lhes algumas dificuldades', disse o secretário de Estado, acrescentando que o Governo quer que o processo fique 'mais leve' e que a constituição de uma ZIF seja menos demorada.
As ZIF são áreas territoriais contínuas e delimitadas, constituídas maioritariamente por espaços florestais, submetidas a um plano de gestão florestal e a um plano de defesa da floresta contra incêndios e geridas por uma única entidade." (As hiperligações foram acrescentadas)

"Mudança na lei para proteger produtos artesanais"

No Diário de Notícias de hoje o maior destaque é dado a um artigo da jornalista Carla Aguiar, em cujos termos "Os pequenos produtores e os produtos tradicionais estão a ser alvo de uma série de medidas legislativas - despachos, circulares e relatórios - nos últimos dias para melhorar as suas condições de sobrevivência. Mas estes ainda desconhecem, na sua maioria, o que fazer para se defenderem da ASAE (Agência para a Segurança Alimentar e Económica).
Uma recente portaria conjunta dos ministérios da Agricultura e da Economia, datada de 29 de Julho, veio finalmente simplificar e facilitar as condições de higiene em que os pequenos produtores alimentares podem abastecer directamente o consumidor final, restaurantes ou outros estabelecimentos comerciais em pequenas quantidades. Trata-se de regulamentar as derrogações previstas em regulamentos comunitários de 2004 e 2005 para determinados géneros alimentícios, que dão justamente aos Estados Membros a possibilidade de estabelecer as suas próprias regras para os pequenos produtores. A iniciativa governamental surge após queixas apresentadas por produtores e polémicas várias envolvendo a ASAE." (As hiperligações foram acrescentadas)
Este texto está acessível em texto integral.

Condenação por dano ambiental

Os desembargadores da 3ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) condenaram a Fazenda Guaicuhy Agropecuária Ltda. a pagar uma indenização no valor de R$ 150 mil por ter causado danos ao meio ambiente na comarca de Várzea da Palma, no Norte de Minas. O pedido de indenização foi feito pelo Ministério Público do Estado de Minas Gerais, em ação civil pública.
Segundo informações do MP, a aplicação de agrotóxico em uma lavoura de arroz provocou a morte de inúmeras aves, o que constitui infração ambiental gravíssima. Em primeira instância, a juíza da comarca de Várzea da Palma considerou o pedido procedente e condenou os responsáveis pela fazenda ao pagamento de indenização para reparar a fauna local.
A fazenda recorreu, alegando que o número de pássaros mortos foi ínfimo – apenas 235. Afirmou ainda que não agiu com culpa ou dolo, já que aplicou uma quantidade menor de agrotóxico do que a recomendada pelo fabricante e que, além do mais, o produto era de uso autorizado pelos órgãos responsáveis.
Os desembargadores negaram provimento ao recurso da fazenda. Para eles, a responsabilidade civil por dano ambiental é objetiva. A morte das aves, no entendimento dos magistrados, é um prejuízo suportado por toda a coletividade, devendo ser reparado em qualquer hipótese. O relator do processo, desembargador Dídimo Inocêncio de Paula, afirmou que a lei obriga o poluidor, independentemente da existência de culpa, a indenizar ou reparar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros afetados por sua atividade, “sendo irrelevante indagar se o poluidor agiu ou não com culpa”.
O relator entendeu que fazem-se irrelevantes as alegações da fazenda, pouco importando se foi usado agrotóxico legalmente comercializado no Brasil, se foi aplicado em dose abaixo da recomendada pelo fabricante ou se tomou todas as precauções necessárias ao afugentamento de pássaros em sua lavoura. “Se o empresário exerceu uma atividade que causou dano ao meio ambiente, esteja ela ou não previamente autorizada ou licenciada, é evidente que deverá proceder para a reparação dos danos causados”, afirmou o desembargador.
Para ele, a indenização deve ser fixada levando-se em conta a morte de 1,3 mil pássaros, e não 235, como afirmaram os responsáveis pela fazenda, ou 50 mil, como informou o Ministério Público. “Há inúmeros elementos de prova a indicar que foram constatados pelo menos 1,3 mil animais mortos”, concluiu o relator. Dídimo Inocêncio de Paula destacou que a fixação da indenização é tarefa árdua, “pois os danos não são mensuráveis, porque atingem, sobretudo, bens imateriais da coletividade”.
Os desembargadores concluíram que o dano ambiental foi de extrema gravidade para o ecossistema e mantiveram a condenação de primeira instância, que estabeleceu a indenização em R$ 150 mil. Votaram de acordo com o relator os Desembargadores Kildare Carvalho e Silas Vieira.

Fundo Amazônia

Foi publicado hoje (04/08/2008) o Decreto nº 6.527, de 1º de agosto de 2008, que dispõe sobre o estabelecimento do Fundo Amazônia pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES.
Conforme divulgou a Agência Brasil: “A norma autoriza o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a captar recursos privados a partir de doações voluntárias, sejam nacionais ou estrangeiras, para investir em ações de prevenção, monitoramento, e combate ao desmatamento. A expectativa do Ministério do Meio Ambiente é de que o fundo capte US$ 1 bilhão já no primeiro ano. O fundo atuará ainda nas áreas de gestão de florestas e áreas protegidas, controle e fiscalização ambiental, manejo florestal sustentável, atividades econômicas desenvolvidas a partir do uso sustentável da floresta, ordenamento territorial e regularização fundiária, conservação e uso sustentável da biodiversidade” (leia mais).
O primeiro país a confirmar doações para o Fundo Amazônia foi a Noruega, com US$ 100 milhões (íntegra).

Íntegra do Decreto nº 6.527.

domingo, agosto 03, 2008

"CPDA abre inscrições para cursos de mestrado e doutorado em 2009"

"O Programa de Pós-Graduação de Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (CPDA/UFRRJ) abre inscrições, de 30 de julho a 29 de agosto, para candidatos aos cursos de mestrado e doutorado. Criado em 1976, o CPDA é um programa interdisciplinar de ensino, pesquisa e intercâmbio na área de ciências sociais aplicadas ao mundo rural.
Vinculado ao Departamento de Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade do Instituto de Ciências Humanas e Sociais da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), o Programa é avaliado pela Comissão de Sociologia da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). O CPDA titulou, até 2006, cerca de 300 mestres e 50 doutores. Por ser uma renomada instituição de estudos agrários, foi escolhida pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) para ser sede regional do Mestrado em Planejamento e Políticas de Desenvolvimento Agrícola Rural para América Latina e Caribe, em 1987.
As bases teóricas do Programa são voltadas para temas como identidade social, atores, instituições, movimentos sociais, e suas manifestações em processos tecno-produtivos, políticos e socioambientais. O foco está direcionado para estratégias de desenvolvimento econômico com cidadania, interação sustentável com a natureza, democracia, territorialidade e equidade social."

sexta-feira, agosto 01, 2008

Viabilidade do uso de mamona para biodiesel é questionada


Segundo divulgou o jornal Zero Hora, “as novas especificações para o biodiesel exigidas pela Agência Nacional de Petróleo (ANP) poderão desestimular a produção a partir do óleo de mamona: muito viscoso e com risco de entupir os bicos injetores dos motores, o produto precisará de aditivos, como os óleos de soja ou girassol, para ser utilizado nos tanques”, ameaçando o projeto lançado em 2005 pelo Governo Federal, o qual incentiva o plantio da oleaginosa.
Atualmente a produção de mamona não passa de 120 mil toneladas, correspondendo a 0,17% do total dos óleos utilizados para a produção de biodiesel.

Veja a íntegra da notícia.