Nos termos de um artigo do jornalista Amadeu Araújo, publicado no Diário de Notícias, "O número de cães abandonados, com chip, não pára de aumentar até porque o sistema não é cem por cento eficaz: existem duas bases de dados diferentes que não se cruzam. Entre estes animais estão os cães de raças consideradas perigosas e os de caça - cujo abandono cresce nos primeiros dias da época oficial. Desde Julho de 2008 que todos os cães estão obrigados a possuir chip de identificação.
O alerta parte da responsável do Cantinho dos Animais Abandonados de Viseu (CAV). 'Existem já muitos cães chipados, mas não se consegue saber quem é o dono porque o número do chip não é localizável na base de dados', diz Ana Maria Vaz. A Lei 313/2003 estabelece a criação do Sistema de Identificação de Caninos e Felinos (Sicafe), que estabelece as 'exigências em matéria de identificação electrónica de cães e gatos, enquanto animais de companhia' e o seu 'registo numa base de dados nacional'. Mas, em Portugal, 'existem duas bases de dados que não estão interligadas', revela a dirigente. O Sicafe está na Direcção-Geral de Veterinária (DGV) enquanto a outra base, o Sistema de Identificação de Registo Animal (SIRA) é administrado pela Ordem dos Médicos-Veterinários." (As hiperligações foram acrescentadas)
Este texto está acessível na íntegra.
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