Cientistas encontraram uma enzima mutante que pode tornar as plantas capazes de absorver e converter gás carbônico mais depressa, efetivamente retirando quantidades maiores do gás, um dos principais responsáveis pelo efeito estufa, da atmosfera. A descoberta, de pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade Emory (EUA), foi publicada online em janeiro e sairá na edição de fevereiro do periódico Protein Engineering Design and Selection.
Durante a fotossíntese, plantas e algumas espécies de bactérias convertem luz do sol e dióxido de carbono em energia química. Cientistas sabem há tempos que o processo depende de uma enzima, a RuBisCO, uma das mais abundantes, mas menos eficientes, de todo o mundo. Um dos cientistas envolvidos no estudo, Ichiro Matsumura, diz, em nota divulgada pela Universidade, que "toda a vida depende dessa enzima... que continua cerca de mil vezes mais lenta que as demais. As plantas precisam de toneladas só para ficar vivas".
A ineficiência da RuBisCO limita a capacidade de crescimento dos vegetais e impede que os organismos assimilem todo o dióxido de carbono disponível.
Utilizando uma técnica chamada "evolução direta" - na qual genes mutantes, gerados ao acaso, são implantados em bactérias (no caso, Escherichia coli), e depois isolando as bactérias que resultassem mais eficientes em termos de fotossíntese, os cientistas obtiveram uma variedade com um aumento de 500% na produção de RuBisCO. Segundo Matsumura, "o resultado sugere que a enzima está evoluindo no laboratório, como evoluiu na natureza".
Fonte: O Estado de São Paulo - 15/02/06
Durante a fotossíntese, plantas e algumas espécies de bactérias convertem luz do sol e dióxido de carbono em energia química. Cientistas sabem há tempos que o processo depende de uma enzima, a RuBisCO, uma das mais abundantes, mas menos eficientes, de todo o mundo. Um dos cientistas envolvidos no estudo, Ichiro Matsumura, diz, em nota divulgada pela Universidade, que "toda a vida depende dessa enzima... que continua cerca de mil vezes mais lenta que as demais. As plantas precisam de toneladas só para ficar vivas".
A ineficiência da RuBisCO limita a capacidade de crescimento dos vegetais e impede que os organismos assimilem todo o dióxido de carbono disponível.
Utilizando uma técnica chamada "evolução direta" - na qual genes mutantes, gerados ao acaso, são implantados em bactérias (no caso, Escherichia coli), e depois isolando as bactérias que resultassem mais eficientes em termos de fotossíntese, os cientistas obtiveram uma variedade com um aumento de 500% na produção de RuBisCO. Segundo Matsumura, "o resultado sugere que a enzima está evoluindo no laboratório, como evoluiu na natureza".
Fonte: O Estado de São Paulo - 15/02/06
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