Pesquisadores convidados para apresentar o projeto Xisto Agrícola em audiência realizada hoje na Câmara evidenciaram o forte potencial do produto no desenvolvimento de uma agricultura ecologicamente sustentável. A rocha, presente em boa parte do território brasileiro, poderá ainda ajudar na substituição de importações de fertilizantes e agrotóxicos químicos pelos subprodutos do mineral. O debate foi promovido conjuntamente pelas comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática; e de Minas e Energia.O projeto Xisto Agrícola é desenvolvido na cidade de São Mateus do Sul (PR) pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), pela Petrobras e pelo Instituto Agronômico do Paraná (Iapar). Na opinião do deputado Eduardo Sciarra (PFL-PR), um dos autores do requerimento para realização da audiência, o uso do xisto na agricultura tem importância econômica nacional. "Essa tecnologia deverá impulsionar a agricultura familiar e até a produção de biodiesel no País", disse.
Orçamento
Sciarra sugeriu o debate para sensibilizar os parlamentares sobre a importância do projeto. A partir da discussão do assunto, espera-se garantir cerca de R$ 10 milhões para a continuidade do programa no orçamento de 2006. Entre 2004 e 2005, R$ 7 milhões foram investidos no projeto. "O xisto é uma excepcional alternativa agrícola na produção de fertilizantes e insumos", disse Sciarra.
O gerente-geral da Unidade de Industrialização do Xisto de São Mateus do Sul, José Manuel Vilar Gulin, espera que sejam aprovados recursos no orçamento para levar adiante as etapas de avaliação agronômica, de licenciamento e de comercialização dos produtos. A previsão é que essas etapas sejam concluídas até 2009. "O objetivo é desenvolver um produto agroecológico para segurança ambiental e alimentar", disse.
A aplicação do xisto na agricultura para reduzir o uso de agrotóxicos também é emergencial no ponto de vista do deputado Airton Roveda (PTB-PR), outro autor do requerimento para realização da audiência. (Fonte: Agência Câmara)
Orçamento
Sciarra sugeriu o debate para sensibilizar os parlamentares sobre a importância do projeto. A partir da discussão do assunto, espera-se garantir cerca de R$ 10 milhões para a continuidade do programa no orçamento de 2006. Entre 2004 e 2005, R$ 7 milhões foram investidos no projeto. "O xisto é uma excepcional alternativa agrícola na produção de fertilizantes e insumos", disse Sciarra.
O gerente-geral da Unidade de Industrialização do Xisto de São Mateus do Sul, José Manuel Vilar Gulin, espera que sejam aprovados recursos no orçamento para levar adiante as etapas de avaliação agronômica, de licenciamento e de comercialização dos produtos. A previsão é que essas etapas sejam concluídas até 2009. "O objetivo é desenvolver um produto agroecológico para segurança ambiental e alimentar", disse.
A aplicação do xisto na agricultura para reduzir o uso de agrotóxicos também é emergencial no ponto de vista do deputado Airton Roveda (PTB-PR), outro autor do requerimento para realização da audiência. (Fonte: Agência Câmara)
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