O Diário Económico noticia que "O comissário europeu do Comércio pediu hoje aos Estados Unidos, Brasil e outros países que coordenem as suas ofertas de liberalização comercial nas negociações de Doha, afim de conseguir um acordo antes do fim do ano.
'Os movimentos têm de se fazer de forma concertada. A era dos movimentos unilaterais já passou', afirmou Peter Mandelson numa conferência de imprensa no final de uma reunião da Comissão europeia em que se analisou o estádio das negociações na Organização Mundial do Comércio (OMC).
Mandelson afirmou que apesar da ausência de um acordo sobre os objectivos para a abertura dos mercados agrícolas e industriais em Abril, como era esperado, 'a União Europeia não desiste' e mantém a ambição de concluir a Ronda de Doha para o Desenvolvimento, lançada em 2001. Assim declarou-se confiante na possibilidade de um acordo antes do Verão sobre 'as questões chaves' da negociação.
Mandelson assegurou que a UE está disposta a reforçar a sua oferta agrícola nas negociações, mas somente se outros países cedem, tanto na agricultura (Estados Unidos) como noutros sectores (Brasil, Índia ou China).
Sublinhou que a Política Agrícola Comum (PAC) dá margem de manobra à UE. 'A Europa está pronta a dar muito, inclusive mais do que os outros, mas não em troca de nada', reafirmou Mandelson, que junto com a comissária da Agricultura, Mariann Fischer Boel, negoceia na OMC em nome da UE. Notou que um acordo entre a UE e os EUA sobre a agricultura constituiria 'um progresso', mas não resolveria a ronda de Doha.
No quadro das negociações para a liberalização do comércio mundial, a UE está interessada numa abertura dos sectores industriais e dos serviços, enquanto os países em desenvolvimento pedem a abertura dos mercados agrícolas e a redução das subvenções a este sector nos países desenvolvidos."
'Os movimentos têm de se fazer de forma concertada. A era dos movimentos unilaterais já passou', afirmou Peter Mandelson numa conferência de imprensa no final de uma reunião da Comissão europeia em que se analisou o estádio das negociações na Organização Mundial do Comércio (OMC).
Mandelson afirmou que apesar da ausência de um acordo sobre os objectivos para a abertura dos mercados agrícolas e industriais em Abril, como era esperado, 'a União Europeia não desiste' e mantém a ambição de concluir a Ronda de Doha para o Desenvolvimento, lançada em 2001. Assim declarou-se confiante na possibilidade de um acordo antes do Verão sobre 'as questões chaves' da negociação.
Mandelson assegurou que a UE está disposta a reforçar a sua oferta agrícola nas negociações, mas somente se outros países cedem, tanto na agricultura (Estados Unidos) como noutros sectores (Brasil, Índia ou China).
Sublinhou que a Política Agrícola Comum (PAC) dá margem de manobra à UE. 'A Europa está pronta a dar muito, inclusive mais do que os outros, mas não em troca de nada', reafirmou Mandelson, que junto com a comissária da Agricultura, Mariann Fischer Boel, negoceia na OMC em nome da UE. Notou que um acordo entre a UE e os EUA sobre a agricultura constituiria 'um progresso', mas não resolveria a ronda de Doha.
No quadro das negociações para a liberalização do comércio mundial, a UE está interessada numa abertura dos sectores industriais e dos serviços, enquanto os países em desenvolvimento pedem a abertura dos mercados agrícolas e a redução das subvenções a este sector nos países desenvolvidos."
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