Nos termos de um artigo da jornalista Marisa Miranda, constante da edição de hoje do Público, "O ministro da Agricultura, Jaime Silva, anunciou que será criado um serviço, dentro da autoridade florestal, vocacionado só para os baldios. Preparar um plano para essas áreas, com objectivos e metas, incentivar o associativismo e imprimir uma gestão moderna são os objectivos deste núcleo, que, segundo o governante, deverá dar apoio técnico e financeiro aos compartes. 'Dentro da autoridade florestal haverá um director que vai ter um plano nacional global para os baldios, que vai definir a nível das circunscrições quais é que são as necessidades dos baldios e qual a melhor gestão caso a caso', afirmou o governante.
A garantia foi deixada ontem, na V Conferência Nacional do Baldios, em Viseu, e em que representantes de assembleias de compartes e de conselhos directivos de baldios, associações de produtores florestais, secretariados e associações distritais e regionais de baldios de todo o país, a Baladi - Federação Nacional de Baldios e a Confederação Nacional de Agricultura reclamaram do Estado 'um acesso privilegiado aos fundos comunitários e que os compartes possam em assembleia decidir das modalidades mais convenientes de administração, encontrando com o Estado as fórmulas necessárias para recuperar os seus inalienáveis direitos à autogestão'.
O ministro da Agricultura reiterou que a política agrícola que o Governo está a implementar 'não é para uma minoria, mas sim para todos', prometendo não deixar marginalizar os baldios que têm sido os 'parentes pobres' da agricultura. Defendendo 'uma gestão moderna', asseverou que vai haver apoios para os baldios e que é necessário integrar estas áreas em toda a mudança que está a ocorrer. 'Os baldios são 430 mil hectares, a maior parte de floresta. O desafio dos baldios é perderem esse aspecto que é quase marginal na política portuguesa, valorizarem os recursos e também responsabilização. Os baldios têm de participar e serem gestão activa das florestas, e portanto vão ter apoios financeiros', prometeu o ministro da Agricultura.
Ao sinal de abertura manifestado pelo governante, Manuel Rodrigues, da Baladi, respondeu com uma mensagem de concordância. Mas deixa o aviso: 'Se as políticas caminharem no sentido que aqui anunciou, cá estaremos para dar a nossa colaboração. Mas se caminharem noutro sentido, pode contar que estaremos nas nossas serras com outra atitude'. O dirigente congratulou-se com o facto de, em cinco conferências nacionais dos baldios, esta ser a primeira vez em que esteve presente o ministro da Agricultura."
A garantia foi deixada ontem, na V Conferência Nacional do Baldios, em Viseu, e em que representantes de assembleias de compartes e de conselhos directivos de baldios, associações de produtores florestais, secretariados e associações distritais e regionais de baldios de todo o país, a Baladi - Federação Nacional de Baldios e a Confederação Nacional de Agricultura reclamaram do Estado 'um acesso privilegiado aos fundos comunitários e que os compartes possam em assembleia decidir das modalidades mais convenientes de administração, encontrando com o Estado as fórmulas necessárias para recuperar os seus inalienáveis direitos à autogestão'.
O ministro da Agricultura reiterou que a política agrícola que o Governo está a implementar 'não é para uma minoria, mas sim para todos', prometendo não deixar marginalizar os baldios que têm sido os 'parentes pobres' da agricultura. Defendendo 'uma gestão moderna', asseverou que vai haver apoios para os baldios e que é necessário integrar estas áreas em toda a mudança que está a ocorrer. 'Os baldios são 430 mil hectares, a maior parte de floresta. O desafio dos baldios é perderem esse aspecto que é quase marginal na política portuguesa, valorizarem os recursos e também responsabilização. Os baldios têm de participar e serem gestão activa das florestas, e portanto vão ter apoios financeiros', prometeu o ministro da Agricultura.
Ao sinal de abertura manifestado pelo governante, Manuel Rodrigues, da Baladi, respondeu com uma mensagem de concordância. Mas deixa o aviso: 'Se as políticas caminharem no sentido que aqui anunciou, cá estaremos para dar a nossa colaboração. Mas se caminharem noutro sentido, pode contar que estaremos nas nossas serras com outra atitude'. O dirigente congratulou-se com o facto de, em cinco conferências nacionais dos baldios, esta ser a primeira vez em que esteve presente o ministro da Agricultura."
Nenhum comentário:
Postar um comentário