O AgroNotícias dá conta que "Um membro do Governo do Zimbabué criticou severamente os novos empresários agrícolas negros que beneficiaram da reforma agrária iniciada em 2000, atribuindo a actual escassez alimentar à sua falta de compromisso, refere hoje o diário estatal The Herald.
'Temos algumas pessoas que se dedicam realmente à produção, enquanto que muitas outras nada fazem nas suas explorações agrícolas', disse o vice-ministro da Agricultura, Sylvester Nguni, citado pelo jornal. 'O problema é que demos terras a pessoas que diziam querer dedicar-se à agricultura e o que agora acontece é que a produção agrícola está em queda ano após ano', lamentou o governante.
Sylvester Nguni acrescentou que embora a actual seca contribua para a diminuição das colheitas, 'a maior decepção advém das pessoas que obtiveram terras sem ter a mínima ideia do que é a agricultura, e o resultado foi um declínio da produção agrícola'.
Sylvester Nguni acrescentou que embora a actual seca contribua para a diminuição das colheitas, 'a maior decepção advém das pessoas que obtiveram terras sem ter a mínima ideia do que é a agricultura, e o resultado foi um declínio da produção agrícola'.
A reforma agrária no Zimbabué, que se traduziu por expulsões, por vezes com violência, de cerca de 4.000 empresários agrícolas brancos, foi lançada em 2000 pelo Governo do presidente Robert Mugabe e trouxe como consequência a ruína do sector agrícola."
Este artigo está acessível em texto integral.
Nenhum comentário:
Postar um comentário