Como adianta o Diário Económico, "O ministro da Agricultura de Portugal rejeita a nova proposta de compromisso para a reforma do sector do açúcar, apresentada hoje em Bruxelas, por não prevêr a possibilidade dos produtores de beterraba se dedicarem a outras culturas. 'Estou muito pouco satisfeito com a proposta de compromisso. Estabelece um calendário degressivo no corte dos preços e dá-nos mais 10 mil toneladas na quota de produção, mas não aceitamos', afirmou Jaime Silva à agência Lusa.
O documento, dado a conhecer no início da reunião dos ministros da Agricultura da União pela presidência britânica da UE, concede a dez países, incluindo Portugal, uma maior quota de produção anual de açúcar de beterraba (mais 10 mil toneladas além das 70 mil que está autorizado a produzir) e uma diminuição de 39% dos preços de referência num prazo de quatro anos, em vez dos dois previstos na primeira proposta mantendo a intervenção nesse período.
Para Portugal, a questão é outra: 'O regime de ajudas desligadas da produção não permite, depois da reforma da Política Agrícola Comum em 2003, que os agricultores se dediquem a outras culturas', como as hortifrutícolas, fazendo com que os agricultores recebam ajudas sem produzir, explicou Jaime Silva. Isto faz com que cerca de 800 produtores de beterraba sacarina existentes em Portugal não tenham alternativas depois de terem sido obrigados a abandonar a produção daquela cultura.".
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