O Brasil deve pedir novamente, no fim deste mês, a abertura de um painel de avaliação para verificar se os Estados Unidos cumpriram com a obrigação de redução dos subsídios para os produtores de algodão, disse o presidente do Instituto de Estudos do Comércio e Negociações Internacionais (Icone), Marcos Jank, que participou da 65ª reunião do International Cotton Advisory Comittee (ICAC), em Goiânia. "Precisa partir logo para uma pressão maior", disse. "Eu acho que é preciso, já tarde, implementar logo este painel, que segundo me disseram será instalado em 28 de setembro, e abrir a porta com uma retaliação ano passado. Uma vez que a gente tenha esta definição, será dada a autorização para o Brasil eventualmente retaliar ou não os produtos dos Estados Unidos. Pode ser por via de negociação para mudar as regras ou pode ser também por via judicial para tentar obrigar o outro lado a mudar suas práticas", disse Damico. O Brasil quer a eliminação dos subsídios e crédito às exportações concedidos aos produtores de algodão dos Estados Unidos, que são considerados "proibidos" e uma modificação nos programas de apoio a subsídios internos. "Nestes ainda não tivemos nenhuma implementação; tivemos a implementação parcial das recomendações sobre os subsídios proibidos", afirma o representante do ministério.
No ano passado, o Brasil reservou o direito de retaliar os Estados Unidos, por meio de cobrança dos preços das tarifas em produtos importados pelo Brasil, na mesma proporção dos efeitos negativos provocados pelos programas norte-americanos de subsídio ao algodão.
Fonte: Investnews.
No ano passado, o Brasil reservou o direito de retaliar os Estados Unidos, por meio de cobrança dos preços das tarifas em produtos importados pelo Brasil, na mesma proporção dos efeitos negativos provocados pelos programas norte-americanos de subsídio ao algodão.
Fonte: Investnews.
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