Também de acordo com a edição de hoje do Jornal de Notícias, "A Comissão de Agricultura do Parlamento Europeu rejeitou, ainda que informalmente, a proposta de reforma do mercado europeu do vinho apresentada por Bruxelas, associando-se aos protestos que o projecto suscita junto dos países produtores, como Portugal.
Ontem, no seu primeiro debate dedicado à revisão do regime europeu de apoio ao vinho e à vinha, aquela instância subscreveu as ideias defendidas pela sua relatora para a reforma do vinho e eurodeputada grega, Katerina Batzeli, que considerou como 'um sacrifício inútil' o arranque de 400 mil hectares de vinha proposto por Bruxelas. A relatora estima que o abandono de vinhas não permitirá reequilibrar o mercado, pelo que 'não deve constituir o ponto-chave' da futura reforma.
É seu entendimento que o arranque de videiras deve partir única e exclusivamente de uma decisão individual dos produtores, supervisada pelos estados-membros, e ser equacionado apenas para as vinhas de baixa qualidade e pouco rentáveis.
Batzeli questionou, igualmente, os planos da Comissão Europeia (CE) para a abolição do mecanismo europeu de apoio à destilação e para a importação de mostos e vinhos de países terceiros. A possibilidade de misturar vinhos e mostos europeus com produtos oriundos do Novo Mundo, por exemplo, só serviria para 'desmantelar o sector vitivinícola (da União) no futuro' em prejuízo dos produtores europeus e das suas redes de comercialização, causando confusão entre os consumidores.
Na reunião de ontem, muitas vozes levantaram-se contra a ideia da CE de recorrer a verbas nacionais ou retiradas do fundo europeu de desenvolvimento rural para custear as medidas destinadas a paliar os efeitos negativos, para o meio ambiente (por exemplo o risco de erosão dos solos), do abandono da produção." (As hiperligações foram acrescentadas)
Ontem, no seu primeiro debate dedicado à revisão do regime europeu de apoio ao vinho e à vinha, aquela instância subscreveu as ideias defendidas pela sua relatora para a reforma do vinho e eurodeputada grega, Katerina Batzeli, que considerou como 'um sacrifício inútil' o arranque de 400 mil hectares de vinha proposto por Bruxelas. A relatora estima que o abandono de vinhas não permitirá reequilibrar o mercado, pelo que 'não deve constituir o ponto-chave' da futura reforma.
É seu entendimento que o arranque de videiras deve partir única e exclusivamente de uma decisão individual dos produtores, supervisada pelos estados-membros, e ser equacionado apenas para as vinhas de baixa qualidade e pouco rentáveis.
Batzeli questionou, igualmente, os planos da Comissão Europeia (CE) para a abolição do mecanismo europeu de apoio à destilação e para a importação de mostos e vinhos de países terceiros. A possibilidade de misturar vinhos e mostos europeus com produtos oriundos do Novo Mundo, por exemplo, só serviria para 'desmantelar o sector vitivinícola (da União) no futuro' em prejuízo dos produtores europeus e das suas redes de comercialização, causando confusão entre os consumidores.
Na reunião de ontem, muitas vozes levantaram-se contra a ideia da CE de recorrer a verbas nacionais ou retiradas do fundo europeu de desenvolvimento rural para custear as medidas destinadas a paliar os efeitos negativos, para o meio ambiente (por exemplo o risco de erosão dos solos), do abandono da produção." (As hiperligações foram acrescentadas)
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