Segundo o AgroNotícias, "Peso da Régua, 13 Set - A Casa do Douro defendeu hoje a criação de uma 'Bolsa de Cartões' para permitir a venda 'legal' do benefício ou quota de vinho do Porto que os produtores vinícolas durienses estão autorizados a produzir por colheita.
Atribuído individualmente pelo Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP), o benefício é uma percentagem do total da produção vinícola que os produtores podem transformar, por cada colheita, em vinho do Porto.
Em comunicado, a direcção da defende a criação de uma 'Bolsa de Cartões' de benefício que proporcione, 'em condições legais' que quem os queira vender ou comprar o faça à vista de toda a gente'.
A venda dos cartões de benefício é ilegal no Douro, mas todos os anos, no decorrer das vindimas, se transaccionam cartões, ou seja, muitos agricultores vendem a sua quota a outros agricultores ou intermediários. Para a direcção da instituição duriense, esta situação 'envergonha' o Douro e 'contribui para a degradação dos preços, principalmente dos vinhos de mesa cujas receitas não dão sequer para pagar a vindima'.
A Casa do Douro diz que defende a criação desta bolsa desde 1999 e que, esta medida, poderá contribuir para 'vencer a actual crise' que a região atravessa. Os responsáveis pela instituição defendem outras medidas para ajudar os pequenos e médios produtores durienses, como a destilação de vinhos excedentes para a produção de vinho do Porto.
Refira-se que, aquando da queda de granizo no Douro em Junho, o ministro da Agricultura, Jaime Silva, anunciou a aprovação em Conselho de Ministros da possibilidade dos produtores afectados 'endossarem o benefício'. Isto porque, segundo o ministro, alguns vitivinicultores poderão não ter produção suficiente em consequência do mau tempo, e ficariam assim autorizados a vender a outros a sua quota [benefício].
Na vindima deste ano deverão ser colhidas cerca de 270 mil pipas de vinho, das quais 123.500 vão ser destinadas ao vinho do Porto."
Atribuído individualmente pelo Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP), o benefício é uma percentagem do total da produção vinícola que os produtores podem transformar, por cada colheita, em vinho do Porto.
Em comunicado, a direcção da defende a criação de uma 'Bolsa de Cartões' de benefício que proporcione, 'em condições legais' que quem os queira vender ou comprar o faça à vista de toda a gente'.
A venda dos cartões de benefício é ilegal no Douro, mas todos os anos, no decorrer das vindimas, se transaccionam cartões, ou seja, muitos agricultores vendem a sua quota a outros agricultores ou intermediários. Para a direcção da instituição duriense, esta situação 'envergonha' o Douro e 'contribui para a degradação dos preços, principalmente dos vinhos de mesa cujas receitas não dão sequer para pagar a vindima'.
A Casa do Douro diz que defende a criação desta bolsa desde 1999 e que, esta medida, poderá contribuir para 'vencer a actual crise' que a região atravessa. Os responsáveis pela instituição defendem outras medidas para ajudar os pequenos e médios produtores durienses, como a destilação de vinhos excedentes para a produção de vinho do Porto.
Refira-se que, aquando da queda de granizo no Douro em Junho, o ministro da Agricultura, Jaime Silva, anunciou a aprovação em Conselho de Ministros da possibilidade dos produtores afectados 'endossarem o benefício'. Isto porque, segundo o ministro, alguns vitivinicultores poderão não ter produção suficiente em consequência do mau tempo, e ficariam assim autorizados a vender a outros a sua quota [benefício].
Na vindima deste ano deverão ser colhidas cerca de 270 mil pipas de vinho, das quais 123.500 vão ser destinadas ao vinho do Porto."
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