O Programa Brasileiro de Biodiesel (B2), que tem pouco mais de dois anos e já representa grande potencial na matriz energética brasileira, está atraindo a atenção de investidores de vários países.
Para discutir temas relacionados ao desenvolvimento, produção, investimentos e comercialização, investidores e produtores rurais de vários Estados brasileiros, além da França, EUA, Alemanha, Índia e África do Sul, estiveram reunidos no 2º Congresso de Biodiesel.
No Brasil, entidades como o Sindicato Nacional da Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicom) já estão mobilizadas para desenvolver o mais rápido possível regras para o biodiesel que valem para todo o processo, desde o início da produção até a chegada do produto final nos postos.
Segundo analistas, um dos problemas que mais comprometem a distribuição do produto são os gargalos de infra-estrutura e logística para o transporte e mercado interno. Diferentemente do álcool, onde quase 90% do transporte é feito pelas rodovias, o biodiesel exige mais preocupação para que o produto final chegue sem nenhuma alteração. Segundo o diretor de suprimentos da Shell Brasil, Adriano Dalbem, no mundo foram comercializados, em 2005, cerca de 3 bilhões de litros de combustível. Deste total, 70% eram álcool, mercado no qual os maiores consumidores são Tailândia e a Austrália. Nos EUA, desde 1997, já foram gastos mais de US$ 1 bilhão em energia alternativa, com destaque para o biodiesel. "Por esses números podemos entender que o biodiesel ainda é novo, mas tem potencial para alcançar níveis de venda pelo mundo, assim como o álcool. A Shell, que apóia o Programa, tem participado dos leilões da Agência Nacional do Petróleo (ANP) e já antecipa a venda em seus postos ", disse.
No último leilão foram adquiridos pela Petrobras 15.500 milhões de litros. A Shell adquiriu 775 milhões de litros da estatal que serão destinados para mais de 100 postos e para grandes consumidores. Para garantir a qualidade do produto, a distribuidora deve investir cerca de R$ 12 milhões - 50% ainda este ano e o restante até o final de 2007, em construção de tanques, misturadores, linhas de transporte e depósitos.
Adriano Dalbem garante que o valor pode parecer pouco, mas a partir desse processo a empresa tem outra expectativa de investimento. "Até 2008, vamos cumprir a meta de adquirir 100 milhões de litros de B2, que representaram 120 milhões de litros de B100 (código da empresa para o biodiesel), o que significa 12% do mercado. Porém, a Shell alerta para um dos fatores que podem prejudicar o desenvolvimento do Programa de Biodiesel: a adulteração, sonegação fiscal, preços e mercado. "Se não houver um controle de fiscalização, os produtores serão prejudicados. É preciso que seja mantida uma rigidez na fiscalização e na cadeia logística como garantias porque o risco é grande. Quanto aos preços, eles precisam ficar competitivos para compensar o custo de produção", afirmou. No último leilão da ANP o biodiesel foi vendido com preços variando entre R$ 1,70 a R$1,90 e o diesel de R$ 1,40 e R$ 1,50.
Para discutir temas relacionados ao desenvolvimento, produção, investimentos e comercialização, investidores e produtores rurais de vários Estados brasileiros, além da França, EUA, Alemanha, Índia e África do Sul, estiveram reunidos no 2º Congresso de Biodiesel.
No Brasil, entidades como o Sindicato Nacional da Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicom) já estão mobilizadas para desenvolver o mais rápido possível regras para o biodiesel que valem para todo o processo, desde o início da produção até a chegada do produto final nos postos.
Segundo analistas, um dos problemas que mais comprometem a distribuição do produto são os gargalos de infra-estrutura e logística para o transporte e mercado interno. Diferentemente do álcool, onde quase 90% do transporte é feito pelas rodovias, o biodiesel exige mais preocupação para que o produto final chegue sem nenhuma alteração. Segundo o diretor de suprimentos da Shell Brasil, Adriano Dalbem, no mundo foram comercializados, em 2005, cerca de 3 bilhões de litros de combustível. Deste total, 70% eram álcool, mercado no qual os maiores consumidores são Tailândia e a Austrália. Nos EUA, desde 1997, já foram gastos mais de US$ 1 bilhão em energia alternativa, com destaque para o biodiesel. "Por esses números podemos entender que o biodiesel ainda é novo, mas tem potencial para alcançar níveis de venda pelo mundo, assim como o álcool. A Shell, que apóia o Programa, tem participado dos leilões da Agência Nacional do Petróleo (ANP) e já antecipa a venda em seus postos ", disse.
No último leilão foram adquiridos pela Petrobras 15.500 milhões de litros. A Shell adquiriu 775 milhões de litros da estatal que serão destinados para mais de 100 postos e para grandes consumidores. Para garantir a qualidade do produto, a distribuidora deve investir cerca de R$ 12 milhões - 50% ainda este ano e o restante até o final de 2007, em construção de tanques, misturadores, linhas de transporte e depósitos.
Adriano Dalbem garante que o valor pode parecer pouco, mas a partir desse processo a empresa tem outra expectativa de investimento. "Até 2008, vamos cumprir a meta de adquirir 100 milhões de litros de B2, que representaram 120 milhões de litros de B100 (código da empresa para o biodiesel), o que significa 12% do mercado. Porém, a Shell alerta para um dos fatores que podem prejudicar o desenvolvimento do Programa de Biodiesel: a adulteração, sonegação fiscal, preços e mercado. "Se não houver um controle de fiscalização, os produtores serão prejudicados. É preciso que seja mantida uma rigidez na fiscalização e na cadeia logística como garantias porque o risco é grande. Quanto aos preços, eles precisam ficar competitivos para compensar o custo de produção", afirmou. No último leilão da ANP o biodiesel foi vendido com preços variando entre R$ 1,70 a R$1,90 e o diesel de R$ 1,40 e R$ 1,50.
Fonte: Investnews
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