Como dá conta o Público de hoje, "O litoral português registou o maior aumento de áreas artificiais da Europa nos últimos anos, principalmente estradas e edifícios, o que tem provocado a degradação da costa, alertou ontem a Agência Europeia do Ambiente (AEA).
O desenvolvimento mais rápido das áreas artificiais foi registado em Portugal (com um aumento de 34 por cento em dez anos, 1990-2000), Irlanda (27 por cento), Espanha (18 por cento), seguidos pela França, Itália e Grécia, conclui o último relatório da AEA sobre Alterações do aspecto das zonas costeiras europeias, publicado ontem em Copenhaga.
'A reestruturação económica, em larga medida impulsionada por subsídios da União Europeia (UE), constituiu uma força motriz para o desenvolvimento de infra-estruturas que, por sua vez, atraiu a expansão residencial', explica o documento. A densidade populacional ao longo do litoral europeu é mais elevada e continuará a crescer mais rapidamente do que a do interior, sendo o Mediterrâneo ocidental 'a costa marítima regional mais afectada'.
O relatório sobre o 'ambiente costeiro da Europa, de características únicas', indica que pesa cada vez mais 'a ameaça do seu próprio êxito'. O documento adverte que a rápida aceleração da utilização do espaço costeiro, impulsionada, principalmente, pelas indústrias do entretenimento e do turismo, ameaça destruir o delicado equilíbrio dos ecossistemas costeiros.
As alterações climáticas, o envelhecimento da população mais próspera, o aumento dos tempos livres e a baixa dos preços das viagens justapõem-se a estas pressões, que, segundo o relatório, geram o cenário de crise das linhas costeiras europeias.
Entre 1990 e 2000, a superfície artificial nas zonas costeiras aumentou em quase todos os países europeus. Segundo o documento, as ilhas pequenas, como a da Madeira e as existentes no arquipélago dos Açores, são 'particularmente afectadas' por problemas sociais e económicos (por exemplo, migração e falta de infra-estruturas económicas).
Para a AEA, as áreas mais intensivamente utilizadas são as da costa mediterrânica (França, Espanha e alguns troços da Itália). Toda a costa atlântica francesa é também intensamente povoada, o mesmo se passando com as regiões atlânticas espanholas (País Basco e Huelva), bem como 'grandes troços da costa portuguesa'." (As hiperligações foram acrescentadas)
O desenvolvimento mais rápido das áreas artificiais foi registado em Portugal (com um aumento de 34 por cento em dez anos, 1990-2000), Irlanda (27 por cento), Espanha (18 por cento), seguidos pela França, Itália e Grécia, conclui o último relatório da AEA sobre Alterações do aspecto das zonas costeiras europeias, publicado ontem em Copenhaga.
'A reestruturação económica, em larga medida impulsionada por subsídios da União Europeia (UE), constituiu uma força motriz para o desenvolvimento de infra-estruturas que, por sua vez, atraiu a expansão residencial', explica o documento. A densidade populacional ao longo do litoral europeu é mais elevada e continuará a crescer mais rapidamente do que a do interior, sendo o Mediterrâneo ocidental 'a costa marítima regional mais afectada'.
O relatório sobre o 'ambiente costeiro da Europa, de características únicas', indica que pesa cada vez mais 'a ameaça do seu próprio êxito'. O documento adverte que a rápida aceleração da utilização do espaço costeiro, impulsionada, principalmente, pelas indústrias do entretenimento e do turismo, ameaça destruir o delicado equilíbrio dos ecossistemas costeiros.
As alterações climáticas, o envelhecimento da população mais próspera, o aumento dos tempos livres e a baixa dos preços das viagens justapõem-se a estas pressões, que, segundo o relatório, geram o cenário de crise das linhas costeiras europeias.
Entre 1990 e 2000, a superfície artificial nas zonas costeiras aumentou em quase todos os países europeus. Segundo o documento, as ilhas pequenas, como a da Madeira e as existentes no arquipélago dos Açores, são 'particularmente afectadas' por problemas sociais e económicos (por exemplo, migração e falta de infra-estruturas económicas).
Para a AEA, as áreas mais intensivamente utilizadas são as da costa mediterrânica (França, Espanha e alguns troços da Itália). Toda a costa atlântica francesa é também intensamente povoada, o mesmo se passando com as regiões atlânticas espanholas (País Basco e Huelva), bem como 'grandes troços da costa portuguesa'." (As hiperligações foram acrescentadas)
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