Nos termos de um artigo do jornalista Mário Barros, constante do Público de hoje, "Começa hoje a ser discutida em Bruxelas a reforma do sector do vinho na União Europeia (UE), com o arranque de 400 mil hectares de vinha em cinco anos em todo o espaço dos 25 Estados-membros e o fim dos apoios à destilação dos subprodutos a serem os assuntos mais relevantes. A reunião, da qual não se esperam que saiam conclusões definitivas, servirá para que a comissária Mariann Fischer Boel ausculte a posição dos países relativamente à Organização Comum do Mercado (OCM) Vitivinícola. Portugal tem muito do seu futuro em jogo nestas negociações, se a proposta de acabar com os subsídios à destilação avançar. Neste caso, o sector do vinho do Porto pode vir a ser fortemente penalizado, já que entre 22 a 25 por cento deste produto é composto por aguardente vínica e o fim dos apoios vai fazer disparar os custos de produção.
Portugal já manifestou a sua intenção de dizer 'não' à reforma, caso esta venha a prejudicar o sector a nível nacional. Contudo, o ministro Jaime Silva mostra-se confiante que a questão dos excedentes, que foi uma das motivações da proposta, está longe de poder vir a afectar os produtores portugueses, tanto mais que o nosso país está a aumentar cada vez mais as suas exportações, logo, a reduzir excedentes.
Por isso, e porque países com a Espanha, a Itália e a França são grandes interessados numa reforma mais suave, é bem provável que a intenção de Fischer Boel, de acabar até 2013 com o regime dos direitos de plantação, seja adaptada para um período mais longo.
O sector vitivinícola é considerado como prioritário para o ministro da Agricultura, que deixou bem claro não poder comprometer-se com uma reforma 'excessivamente radical'. Portugal tem contabilizados 236 mil hectares de vinha e 39.500 produtores registados."
Portugal já manifestou a sua intenção de dizer 'não' à reforma, caso esta venha a prejudicar o sector a nível nacional. Contudo, o ministro Jaime Silva mostra-se confiante que a questão dos excedentes, que foi uma das motivações da proposta, está longe de poder vir a afectar os produtores portugueses, tanto mais que o nosso país está a aumentar cada vez mais as suas exportações, logo, a reduzir excedentes.
Por isso, e porque países com a Espanha, a Itália e a França são grandes interessados numa reforma mais suave, é bem provável que a intenção de Fischer Boel, de acabar até 2013 com o regime dos direitos de plantação, seja adaptada para um período mais longo.
O sector vitivinícola é considerado como prioritário para o ministro da Agricultura, que deixou bem claro não poder comprometer-se com uma reforma 'excessivamente radical'. Portugal tem contabilizados 236 mil hectares de vinha e 39.500 produtores registados."
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