Infecções transmitidas pela água ou pelas más condições de saneamento prejudicam a aprendizagem de 150 milhões de crianças, um contingente superior à população do Japão.
O Relatório de Desenvolvimento Humano (RDH) 2006, lançado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), afirma que crianças acometidas por doenças transmitidas pela água e pela falta de saneamento não conseguem desfrutar do direito à educação. "A igualdade de oportunidades, uma exigência fundamental para a justiça social, é reduzida pela falta de água segura", observa o texto do relatório.
As mulheres são as mais prejudicadas. Em muitos países, elas sacrificam seu tempo e a sua educação para recolher água. Na Tanzânia, na África, por exemplo, meninas que moram a no máximo 15 minutos de uma fonte de água limpa têm uma chance 12% maior de desfrutar de ensino do que as que moram a uma hora ou mais. Para os meninos, esse fator tem pouca influência, aponta o relatório. Das 115 milhões de crianças fora da escola, 54% (62 milhões) são do sexo feminino. A taxa de analfabetismo entre jovens (15 a 24 anos) é de 12,6% nos países em desenvolvimento. A proporção é maior no mundo árabe (14,7%), no Sul da Ásia (24,9%) e na África Subsaariana (28,9%). Na América Latina, 3,4% das pessoas dessa faixa etária não sabem ler nem escrever. As informações são do site Terra. A carência de água potável e saneamento é, nesse sentido, um obstáculo ao avanço à universalização do ensino primário, uma das metas dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, da ONU.
O Relatório de Desenvolvimento Humano (RDH) 2006, lançado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), afirma que crianças acometidas por doenças transmitidas pela água e pela falta de saneamento não conseguem desfrutar do direito à educação. "A igualdade de oportunidades, uma exigência fundamental para a justiça social, é reduzida pela falta de água segura", observa o texto do relatório.
As mulheres são as mais prejudicadas. Em muitos países, elas sacrificam seu tempo e a sua educação para recolher água. Na Tanzânia, na África, por exemplo, meninas que moram a no máximo 15 minutos de uma fonte de água limpa têm uma chance 12% maior de desfrutar de ensino do que as que moram a uma hora ou mais. Para os meninos, esse fator tem pouca influência, aponta o relatório. Das 115 milhões de crianças fora da escola, 54% (62 milhões) são do sexo feminino. A taxa de analfabetismo entre jovens (15 a 24 anos) é de 12,6% nos países em desenvolvimento. A proporção é maior no mundo árabe (14,7%), no Sul da Ásia (24,9%) e na África Subsaariana (28,9%). Na América Latina, 3,4% das pessoas dessa faixa etária não sabem ler nem escrever. As informações são do site Terra. A carência de água potável e saneamento é, nesse sentido, um obstáculo ao avanço à universalização do ensino primário, uma das metas dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, da ONU.
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