Como denuncia a jornalista Rita Carvalho no Diário de Notícias de hoje, "Só daqui a um ano é que os resíduos industriais perigosos vão começar a ser tratados em Portugal. Pelo menos a maioria deles. Cinco anos depois de a ideia ter sido lançada, e após vários entraves administrativos, em Maio os dois centros integrados de recuperação, valorização e eliminação (CIRVER) vão estar a tratar estes resíduos. A contribuir para o atraso na reciclagem destes lixos está também o bloqueio da outra solução existente: a co-incineração, suspensa pelos tribunais na Arrábida e em Souselas.
O processo arrastou-se pelos sucessivos governos, que impuseram soluções diferentes, fazendo avançar e retroceder o que, ironicamente, nunca deixou de ser considerado uma prioridade ambiental. Se o PSD preferiu abandonar a co-incineração, a batalha de Sócrates, ao mesmo tempo lançou a solução integrada dos CIRVER. De volta ao poder, o PS optou por conciliar as duas opções. Mas, dez anos depois, nem cimenteiras nem centros integrados estão prontos para entrar em funcionamento. Com isso, os milhares de toneladas de lixo produzidos pelas nossas indústrias continuam a ser exportados para a Europa ou a ser armazenados até a solução chegar."
Este artigo está acessível em texto integral.
O processo arrastou-se pelos sucessivos governos, que impuseram soluções diferentes, fazendo avançar e retroceder o que, ironicamente, nunca deixou de ser considerado uma prioridade ambiental. Se o PSD preferiu abandonar a co-incineração, a batalha de Sócrates, ao mesmo tempo lançou a solução integrada dos CIRVER. De volta ao poder, o PS optou por conciliar as duas opções. Mas, dez anos depois, nem cimenteiras nem centros integrados estão prontos para entrar em funcionamento. Com isso, os milhares de toneladas de lixo produzidos pelas nossas indústrias continuam a ser exportados para a Europa ou a ser armazenados até a solução chegar."
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