"O Greenpeace obteve uma vitória judicial que poderá forçar o governo britânico a rever sua decisão de construir novas usinas nucleares.
O juiz Jeremy Sullivan decidiu que foi 'defeituoso e injusto' o processo de consultas que levou ao anúncio, feito em 2006 pelas autoridades do Reino Unido, de que a geração nuclear será a principal fonte de energia das próximas décadas.
'Algo saiu claramente, radicalmente errado', disse Sullivan, ao anunciar sua sentença. Ele deu ao Greenpeace uma ordem que anula a decisão do governo, declarando-a ilegal. Segundo o juiz, a decisão governamental, tal como foi divulgada, falha ao não tratar em profundidade de dois temas: custos e manejo do lixo nuclear.
'Não podem ter havido consultas adequadas, muito menos consultas completas, se não se consultou a respeito da substância dessas duas questões antes de a decisão ser tomada', disse ele.
O julgamento, que está aberto a apelações, deverá levar a um novo processo de consulta pública. O secretário de Comércio e Indústria, Alistair Darling, contestou a análise jurídica do caso, afirmando que o processo de revisão da política energética ainda está em andamento.
'Esta sentença é sobre o processo de consultas, não sobre a energia nuclear. É óbvio que faremos mais consultas', declarou um porta-voz do Departamento de comércio e Indústria, que pediu para não ter o nome revelado.
O Greenpeace acusa o governo de ter renegado sua promessa de realizar consultas públicas amplas antes de decidir erguer novas usinas nucleares.
'O governo deveria voltar à prancheta, reconsiderar sua política nuclear e lançar um debate adequado sobre as necessidades futuras de energia do Reino Unido', disse a líder da campanha nuclear do Greenpeace, Sarah North.
O primeiro-ministro Tony Blair havia anunciado, em julho, que a energia atômica permitiria que o Reino Unido se tornasse Amis ecológico, argumentando que o país poderia cortar emissões de poluentes causadores do aquecimento global se abandonar os combustíveis fósseis em favor da energia nuclear."
O juiz Jeremy Sullivan decidiu que foi 'defeituoso e injusto' o processo de consultas que levou ao anúncio, feito em 2006 pelas autoridades do Reino Unido, de que a geração nuclear será a principal fonte de energia das próximas décadas.
'Algo saiu claramente, radicalmente errado', disse Sullivan, ao anunciar sua sentença. Ele deu ao Greenpeace uma ordem que anula a decisão do governo, declarando-a ilegal. Segundo o juiz, a decisão governamental, tal como foi divulgada, falha ao não tratar em profundidade de dois temas: custos e manejo do lixo nuclear.
'Não podem ter havido consultas adequadas, muito menos consultas completas, se não se consultou a respeito da substância dessas duas questões antes de a decisão ser tomada', disse ele.
O julgamento, que está aberto a apelações, deverá levar a um novo processo de consulta pública. O secretário de Comércio e Indústria, Alistair Darling, contestou a análise jurídica do caso, afirmando que o processo de revisão da política energética ainda está em andamento.
'Esta sentença é sobre o processo de consultas, não sobre a energia nuclear. É óbvio que faremos mais consultas', declarou um porta-voz do Departamento de comércio e Indústria, que pediu para não ter o nome revelado.
O Greenpeace acusa o governo de ter renegado sua promessa de realizar consultas públicas amplas antes de decidir erguer novas usinas nucleares.
'O governo deveria voltar à prancheta, reconsiderar sua política nuclear e lançar um debate adequado sobre as necessidades futuras de energia do Reino Unido', disse a líder da campanha nuclear do Greenpeace, Sarah North.
O primeiro-ministro Tony Blair havia anunciado, em julho, que a energia atômica permitiria que o Reino Unido se tornasse Amis ecológico, argumentando que o país poderia cortar emissões de poluentes causadores do aquecimento global se abandonar os combustíveis fósseis em favor da energia nuclear."
Nenhum comentário:
Postar um comentário