No Diário de Notícias de hoje, o jornalista Fernando de Sousa dá conta que "A Comissão Europeia moderou os limites propostos para as emissões de dióxido de carbono (CO2) nos motores de automóveis, depois das pressões dos construtores europeus, receosos do impacto negativo de medidas excessivamente restritivas na sua competitividade.
Inicialmente, a Comissão pretendia que, a partir de 2012, os automóveis novos não emitissem mais de 120 gramas de CO2 por quilómetro percorrido. Uma tal redução representaria um corte de 25%, em relação aos níveis actuais, próximos dos 160 gramas. Porém, esta perspectiva provocou fortes reacções da indústria, alegando que os custos de produção envolvidos contribuiriam para aumentos de preço ao consumidor, quebras nas vendas, vantagens para marcas exteriores à UE e desemprego.
Depois de um período de forte debate no seio da própria Comissão, as propostas definitivas, ontem apresentadas em Bruxelas, acabaram por prever que o limite pretendido seja, afinal, de 130 gramas. A ideia de que a Comissão cedeu às pressões dos fabricantes foi rejeitada pelo comissário europeu da Indústria, Günther Verheugen, que, juntamente com o seu colega do pelouro do Ambiente, Stavros Dimas, insiste na concretização do limite de 120 gramas por quilómetro na restrição de CO2. Para obter a redução suplementar de dez gramas, a Comissão conta com medidas complementares, incluindo o maior recurso a biocombustíveis, a par de maior eficiência no uso do ar condicionado e melhor vigilância da pressão dos pneus."
Este artigo está acessível em texto integral.
Inicialmente, a Comissão pretendia que, a partir de 2012, os automóveis novos não emitissem mais de 120 gramas de CO2 por quilómetro percorrido. Uma tal redução representaria um corte de 25%, em relação aos níveis actuais, próximos dos 160 gramas. Porém, esta perspectiva provocou fortes reacções da indústria, alegando que os custos de produção envolvidos contribuiriam para aumentos de preço ao consumidor, quebras nas vendas, vantagens para marcas exteriores à UE e desemprego.
Depois de um período de forte debate no seio da própria Comissão, as propostas definitivas, ontem apresentadas em Bruxelas, acabaram por prever que o limite pretendido seja, afinal, de 130 gramas. A ideia de que a Comissão cedeu às pressões dos fabricantes foi rejeitada pelo comissário europeu da Indústria, Günther Verheugen, que, juntamente com o seu colega do pelouro do Ambiente, Stavros Dimas, insiste na concretização do limite de 120 gramas por quilómetro na restrição de CO2. Para obter a redução suplementar de dez gramas, a Comissão conta com medidas complementares, incluindo o maior recurso a biocombustíveis, a par de maior eficiência no uso do ar condicionado e melhor vigilância da pressão dos pneus."
Este artigo está acessível em texto integral.
Nenhum comentário:
Postar um comentário