Como dá conta Eduarda Ferreira no Jornal de Notícias de hoje, "A aliança entre agricultores e ambientalistas é inevitável os primeiros quererão ter acesso a apoios e os segundos pretendem gerir a conservação do território. A perspectiva foi ontem defendida na apresentação das normas para financiamento de projectos na Rede Natura até 2013.
'Haverá casamento entre a gestão do território e a agricultura e esse casamento, se não for por amor, será por conveniência'. A previsão pertence a José Lima Santos, especialista em economia agrária e sociologia rural, que considera 'ainda insuficientes os pagamentos por hectare para tornar as medidas de apoio atraentes'. As novas regras de atribuição começaram ontem a ser divulgadas através de um 'Manual de Referência' que a Liga para a Protecção da Natureza foi encarregada pela Comissão Europeia de divulgar no nosso país (o documento está acessível em www.lpn.pt).
O financiamento da Rede Natura 2000 vai ser canalizado sobretudo através do Fundo Europeu Agrícola para o Desenvolvimento Rural (FEADER), dadas as características agrícolas e silvícolas em Portugal, mas serão elegíveis projectos noutros programas. Por exemplo, aqueles que respeitem a investigação científica e ajudem a estabelecer sítios marinhos da Rede Natura 2000.
Terra agrícola, floresta (incluindo o montado de sobro), águas interiores, sapais, áreas costeiras e marinhas são potenciais beneficiários de projectos à luz destes apoios europeus.
Cerca de 20% do território continental integra a Rede Natura, percentagem semelhante à europeia. Na maioria dos casos, os sítios abrangem terras onde persiste a actividade agrícola, que permite a sobrevivência de um terço a metade das espécies da fauna e da flora. 'Se a gestão agrícola for quebrada, perderemos grande parte desses valores', admite Lima Santos."
'Haverá casamento entre a gestão do território e a agricultura e esse casamento, se não for por amor, será por conveniência'. A previsão pertence a José Lima Santos, especialista em economia agrária e sociologia rural, que considera 'ainda insuficientes os pagamentos por hectare para tornar as medidas de apoio atraentes'. As novas regras de atribuição começaram ontem a ser divulgadas através de um 'Manual de Referência' que a Liga para a Protecção da Natureza foi encarregada pela Comissão Europeia de divulgar no nosso país (o documento está acessível em www.lpn.pt).
O financiamento da Rede Natura 2000 vai ser canalizado sobretudo através do Fundo Europeu Agrícola para o Desenvolvimento Rural (FEADER), dadas as características agrícolas e silvícolas em Portugal, mas serão elegíveis projectos noutros programas. Por exemplo, aqueles que respeitem a investigação científica e ajudem a estabelecer sítios marinhos da Rede Natura 2000.
Terra agrícola, floresta (incluindo o montado de sobro), águas interiores, sapais, áreas costeiras e marinhas são potenciais beneficiários de projectos à luz destes apoios europeus.
Cerca de 20% do território continental integra a Rede Natura, percentagem semelhante à europeia. Na maioria dos casos, os sítios abrangem terras onde persiste a actividade agrícola, que permite a sobrevivência de um terço a metade das espécies da fauna e da flora. 'Se a gestão agrícola for quebrada, perderemos grande parte desses valores', admite Lima Santos."
Nenhum comentário:
Postar um comentário