"O presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Silvio Crestana, afirmou nesta sexta-feira, 26, que a Vale do Rio Doce, a Itaipu Binacional e a Petrobras estão entre as empresas que têm interesse na participação de Empresas de Propósito Específico (EPEs), de fomento à pesquisa agropecuária entre os setores público e privado.
Segundo Crestana, a viabilização das parcerias ainda não tem prazo e depende da eliminação de gargalos jurídicos para a execução. 'Essas empresas estão bastante interessadas no fomento à pesquisa, como o Banco do Brasil também', explicou. 'Os gargalos jurídicos dependem de outros setores do governo, como a Advocacia Geral da União.'
Crestana explicou que, apesar de a Vale do Rio Doce e a Itaipu aparentemente não atuarem no agronegócio, a parceria é viável pelo interesse indireto de ambas, principalmente em agroenergia. 'A Vale do Rio Doce, por exemplo, procura uma forma de otimizar o transporte de carga ferroviário, já que as composições vão com minério até os portos e muitas vezes voltam vazias', afirmou.
Já a Itaipu pretende financiar a produção de energia a partir de dejetos de suínos e frango de produtores que estão às margens da represa da hidrelétrica. 'A companhia pode vender essa energia junto com a já fornecida pela usina', explicou o presidente da Embrapa.
Já a Petrobras poderia ampliar a sua atuação no setor de agroenergia com o financiamento às pesquisas. A companhia e suas subsidiárias já atuam na área com o transporte e a exportação de álcool e a produção do H-Bio, obtido por meio da adição do óleo vegetal no processo de refino do diesel de petróleo.
O tema integra os pontos propostos pelo ex-ministro Roberto Rodrigues para a criação de um Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) exclusivo para a agricultura e será discutido no próximo dia 5 de fevereiro, quando o Conselho Superior do Agronegócio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) volta a se reunir. A reunião do conselho, presidido por Rodrigues, terá a participação de Crestana.
Com o fomento privado, a Embrapa espera que sejam duplicados os recursos para a pesquisa, com um investimento total no setor de até 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB) no País. 'Nos Estados Unidos, a participação do setor privado, que é o grande beneficiado com a pesquisa, é de 70%. Nós queremos pelo menos 50%', concluiu o presidente da Embrapa."
Segundo Crestana, a viabilização das parcerias ainda não tem prazo e depende da eliminação de gargalos jurídicos para a execução. 'Essas empresas estão bastante interessadas no fomento à pesquisa, como o Banco do Brasil também', explicou. 'Os gargalos jurídicos dependem de outros setores do governo, como a Advocacia Geral da União.'
Crestana explicou que, apesar de a Vale do Rio Doce e a Itaipu aparentemente não atuarem no agronegócio, a parceria é viável pelo interesse indireto de ambas, principalmente em agroenergia. 'A Vale do Rio Doce, por exemplo, procura uma forma de otimizar o transporte de carga ferroviário, já que as composições vão com minério até os portos e muitas vezes voltam vazias', afirmou.
Já a Itaipu pretende financiar a produção de energia a partir de dejetos de suínos e frango de produtores que estão às margens da represa da hidrelétrica. 'A companhia pode vender essa energia junto com a já fornecida pela usina', explicou o presidente da Embrapa.
Já a Petrobras poderia ampliar a sua atuação no setor de agroenergia com o financiamento às pesquisas. A companhia e suas subsidiárias já atuam na área com o transporte e a exportação de álcool e a produção do H-Bio, obtido por meio da adição do óleo vegetal no processo de refino do diesel de petróleo.
O tema integra os pontos propostos pelo ex-ministro Roberto Rodrigues para a criação de um Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) exclusivo para a agricultura e será discutido no próximo dia 5 de fevereiro, quando o Conselho Superior do Agronegócio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) volta a se reunir. A reunião do conselho, presidido por Rodrigues, terá a participação de Crestana.
Com o fomento privado, a Embrapa espera que sejam duplicados os recursos para a pesquisa, com um investimento total no setor de até 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB) no País. 'Nos Estados Unidos, a participação do setor privado, que é o grande beneficiado com a pesquisa, é de 70%. Nós queremos pelo menos 50%', concluiu o presidente da Embrapa."
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