Notícia divulgada em 08/02/2008.
Segundo o jornal A Folha de São Paulo, "o conflito entre os governos da Austrália e do Japão envolvendo a caça à baleia na Antártida ganhou na quinta-feira (7) contornos de crise diplomática. A Austrália divulgou fotos de baleeiros japoneses arpoando baleias minke e arrastando suas carcaças para dentro de um navio, chamando a atividade de matança "indiscriminada".
As fotos divulgadas foram mais uma etapa da campanha do novo governo australiano pelo fim da caça anual à baleia praticada pelo Japão no oceano Austral.
Elas foram feitas a bordo do Oceanic Viking, um navio da Alfândega australiana enviado às águas da Antártida para espionar a frota baleeira japonesa e coletar evidências para basear uma ação legal que Canberra quer mover contra Tóquio. O objetivo da ação é mostrar que os japoneses praticam caça comercial na Antártida -e não científica, como eles alegam-, o que viola um tratado internacional que declara o oceano Austral santuário para baleias.
Por trás da ação há uma dupla estratégia diplomática australiana: primeiro, o país fatura com turismo de observação de baleias e é um dos líderes do bloco de nações conservacionistas (integrado também pelo Brasil) que quer banir para sempre, no âmbito da Comissão Internacional da Baleia, a caça comercial (suspensa desde 1986 por uma moratória).
Depois, a Austrália considera a Antártida o seu quintal. Chegou a incluir parte do oceano Austral em sua zona econômica exclusiva, numa contradição com um tratado internacional segundo o qual o continente antártico é território internacional, só podendo ser explorado para pesquisa e turismo."
Elas foram feitas a bordo do Oceanic Viking, um navio da Alfândega australiana enviado às águas da Antártida para espionar a frota baleeira japonesa e coletar evidências para basear uma ação legal que Canberra quer mover contra Tóquio. O objetivo da ação é mostrar que os japoneses praticam caça comercial na Antártida -e não científica, como eles alegam-, o que viola um tratado internacional que declara o oceano Austral santuário para baleias.
Por trás da ação há uma dupla estratégia diplomática australiana: primeiro, o país fatura com turismo de observação de baleias e é um dos líderes do bloco de nações conservacionistas (integrado também pelo Brasil) que quer banir para sempre, no âmbito da Comissão Internacional da Baleia, a caça comercial (suspensa desde 1986 por uma moratória).
Depois, a Austrália considera a Antártida o seu quintal. Chegou a incluir parte do oceano Austral em sua zona econômica exclusiva, numa contradição com um tratado internacional segundo o qual o continente antártico é território internacional, só podendo ser explorado para pesquisa e turismo."
A íntegra da notícia pode ser acessada aqui.
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