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“A proposta da primeira Iniciativa Latino-Americana de Ciência e Tecnologia de Combate à Desertificação, além de mobilizar e articular a comunidade científica latino-americana, é conhecer as pesquisas geradas, as tecnologias e experiências que estão sendo usadas para melhorar a formulação e implementação de estratégias e políticas públicas de combate à desertificação e mitigação dos efeitos da seca nesses países.
O reconhecimento da emergência do tema em escala mundial levou a comunidade internacional a negociar um instrumento jurídico que é a Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação (UNCCD), homologada há 12 anos.
Dentre as causas disparadoras de processos de desertificação estão o extrativismo vegetal e mineral, o desmatamento desordenado, as queimadas, o sobrepastoreio, o uso intensivo e extensivo do solo para a agricultura, sem adoção de boas práticas de manejo do solo, e a salinização pela expansão de áreas irrigadas, tecnicamente mal-manejadas.
A desertificação atinge 33% da superfície do planeta e cerca de 22% da produção mundial de alimentos são oriundos de áreas suscetíveis. Estima-se que as perdas econômicas em decorrência desse processo podem chegar a R$ 5,6 bilhões por ano no Brasil.
O fenômeno afeta negativamente os recursos naturais limitados de solo, água e vegetação, e um contingente de pessoas em condições de alta vulnerabilidade socioeconômica. As áreas atingidas abrigam mais de 2,6 bilhões de pessoas, 42% da população mundial.”
O texto encontra-se disponível na íntegra.
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