A fronteira do desconhecido, da expansão demográfica, e a possibilidade de inovação. Segundo a pesquisadora Bertha Becker, professora emérita da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e integrante da Academia Brasileira de Ciências, esses foram os motivos que a levaram a estudar, desde a década de 1970, a Amazônia brasileira.
Bertha publicou o primeiro livro sobre a região em 1982, intitulado “Geopolítica da Amazônia”, e não parou mais. Já lançou publicações sobre a geopolítica na ditadura e com a crise do Estado.
Seu mais recente lançamento, “Amazônia: geopolítica na virada do III milênio”, trata das transformações na região sob um olhar diferenciado, que leva em consideração mais do que a visão relacionada ao meio ambiente, abordada na maioria das vezes. “A Amazônia é extremamente complexa, não podemos ficar apenas dizendo que ela deve ser preservada, existem muito mais coisas, aspectos econômicos, políticos, sociais”, diz a autora.
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