Como relata o jornalista Idálio Revez em um artigo constante do Público de hoje, "A Câmara de Castro Marim não se conforma por a praia da Altura não poder exibir a bandeira azul - símbolo de qualidade balnear - apesar de existir atrás da duna uma lagoa com esgotos. Em sinal de protesto, o presidente do município, José Estevens mandou arrear as duas bandeiras azuis atribuídas ao concelho (praia Verde e da Retur). 'Vamos continuar a pugnar pela qualidade das nossas praias, mas não aceitamos um símbolo que está falido, por falta de objectividade de critérios', afirma.
A vice-presidente da Associação Nacional da Bandeira Azul, Teresa Goulão, pergunta 'como é que é possível existir uma lagoa com esgotos junto à praia e ignorar o que isso representa em termos de saúde pública'. As reclamações diárias de turistas estrangeiros 'levaram a Associação Internacional de Bandeira de Azul a manifestar o propósito de vir ver o que se passa', explicou. Em apoio da autarquia, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR), embora reconhecendo haver 'disfunções ambientais', considera que os critérios relativos à qualidade da água em Altura 'não estão em incumprimento'. A posição da Bandeira Azul traduz a ideia de que 'a praia tem de ser vista com toda a sua envolvente'. A lagoa dos efluentes na Altura, lembra a associação, apenas 'fica a 300 metros do mar'." (As hiperligações foram acrescentadas)
Atendendo ao respectivo interesse didático, este texto foi reproduzido no + Lex Turistica.
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