Nos termos de um artigo da jornalista Rita Carvalo, publicado no Diário de Notícias de hoje, "Os óleos usados vão ser recolhidos, tratados e reciclados. O Governo anunciou ontem a criação da Sogilub, empresa que vai gerir o circuito e garantir que estes resíduos perigosos são tratados. O sistema começará a funcionar em Outubro, com um ano de atraso e ambiciosas metas de reciclagem para cumprir.
Os óleos produzidos - 100 mil toneladas por ano -, e que depois de utilizados originam um resíduo perigoso, serão recolhidos e enviados para empresas de reciclagem, regeneração e valorização energética. Para suportar os custos do circuito será cobrada, já em Outubro, uma eco-taxa, introduzida no preço nos lubrificantes, que encarecerá o seu valor em 5%, disse José Sepodes, administrador da Sogilub.
Com a criação deste sistema integrado, as empresas que produzem, recolhem e tratam os óleos e posteriormente os resíduos, ficarão sujeitas a regras. 'O circuito já funciona no terreno mas agora haverá um sistema integrado que vai controlar e geri-lo de melhor forma', explicou José Sepodes. A Sogilub representa os produtores, importadores e operadores de gestão.
A licença dada pela Governo à Sogilub para gestão deste fluxo de resíduos exige o cumprimento de metas até ao fim de 2006, a recolha de 85% dos óleos e a reciclagem de 50% destes. Para regeneração, processo que faz do óleo usado óleo novo, serão enviados 25 %. Os que não podem ser regenerados e reciclados serão valorizados energicamente, ou seja, queimados."
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