Uma discussão mundial leva a população e autoridades a repensarem as causas e conseqüências de um problema que atinge a todos
Altas temperaturas, tempo seco ocasionado pela falta de chuva, emissores de poluentes, queimadas. Esses e outros fatores somados a influência das condições climáticas são fortes aliados da baixa qualidade do ar, um quadro alarmante comum ao cenário de pequenos e grandes centros urbanos.
Uma pesquisa recente, feita pela Organização Mundial de Saúde (OMS), levantou à preocupação coletiva ao divulgar que cerca de três milhões de pessoas morrem anualmente por conta dos efeitos da poluição atmosférica. Isto representa o triplo das mortes anuais por acidentes de trânsito.
Levando em consideração esses dados, a população mais vulnerável aos efeitos dos poluentes são crianças até 5 anos, idosos na faixa dos 65 anos em diante, gestantes e todos aqueles que sofrem de doenças respiratórias crônicas como asma e enfisema. Fumantes e subnutridos também possuem uma menor capacidade de tolerância.
engenheira química do departamento de gerência da Qualidade Costeira e do Ar do Ministério do Meio Ambiente, Lorenza Alberici da Silva, explica que a condição do ar é resultado da interação entre as variações meteorológicas (clima, relevo, regime dos ventos) - que podem ser favoráveis ou não à dispersão dos diversos poluentes - emitidos por: veículos, principalmente os pesados com motores a diesel que são poderosas fontes de material particulado, monóxido de carbono, óxidos de nitrogênio, dióxido de enxofre e hidrocarbonetos; queimadas, responsáveis pela emissão de particulados (poeira) e substâncias de alto potencial tóxico, algumas comprovadamente carcinogênicas; as indústrias e as termelétricas."
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