No Público, o jornalista Ricardo Garcia relata que "O Instituto de Meteorologia deverá coordenar uma revisão dos impactos das alterações climáticas em Portugal, segundo um plano governamental colocado ontem em discussão pública. Conhecer melhor o que vai acontecer no país é um dos pontos centrais da Estratégia Nacional de Adaptação às Alterações Climáticas, divulgada pelo Ministério do Ambiente e que estará em discussão até 4 de Setembro.
A estratégia prevê a revisão dos resultados do projecto SIAM, no qual cientistas de diferentes instituições nacionais avaliaram o que acontecerá em Portugal num clima diferente. Os cenários até agora avaliados apontam para um aumento significativo da temperatura média em todo o país, até ao fim deste século. Com isso, poderá haver mais ondas de calor e maior risco de incêndios. Quanto à precipitação, as incertezas são maiores. Genericamente, até agora os resultados apontam para menos chuva, especialmente no Sul de Portugal continental.
A estratégia divulgada ontem traz apenas 'os contornos gerais das linhas de acção' que devem ser postas em prática no médio prazo, de modo a adaptar melhor o país a um futuro mais quente.
Entre as ideias do documento está o desenvolvimento de 'indicadores e padrões de referência que permitam acompanhar as modificações do clima e os seus impactes'. Aponta-se também para a possibilidade de planos, programas e projectos terem de ser 'validados' em termos climáticos, de modo que contenham salvaguardas quanto aos efeitos do aquecimento global.
A estratégia parte, porém, do ponto zero e o seu primeiro passo é nomear grupos de trabalho em diversos ministérios, para fazerem o trabalho de identificação dos impactos e das potenciais medidas de adaptação. Não haverá linhas de financiamento específicas numa primeira fase. As despesas serão suportadas pelos organismos directamente envolvidos nos trabalhos.
A estratégia tem um horizonte inicial de dois anos. Até lá, deverão ser feitos os relatórios dos grupos técnicos, um relatório de progresso global e uma proposta para novos trabalhos." (As hiperconexões foram acrescentadas)
A estratégia prevê a revisão dos resultados do projecto SIAM, no qual cientistas de diferentes instituições nacionais avaliaram o que acontecerá em Portugal num clima diferente. Os cenários até agora avaliados apontam para um aumento significativo da temperatura média em todo o país, até ao fim deste século. Com isso, poderá haver mais ondas de calor e maior risco de incêndios. Quanto à precipitação, as incertezas são maiores. Genericamente, até agora os resultados apontam para menos chuva, especialmente no Sul de Portugal continental.
A estratégia divulgada ontem traz apenas 'os contornos gerais das linhas de acção' que devem ser postas em prática no médio prazo, de modo a adaptar melhor o país a um futuro mais quente.
Entre as ideias do documento está o desenvolvimento de 'indicadores e padrões de referência que permitam acompanhar as modificações do clima e os seus impactes'. Aponta-se também para a possibilidade de planos, programas e projectos terem de ser 'validados' em termos climáticos, de modo que contenham salvaguardas quanto aos efeitos do aquecimento global.
A estratégia parte, porém, do ponto zero e o seu primeiro passo é nomear grupos de trabalho em diversos ministérios, para fazerem o trabalho de identificação dos impactos e das potenciais medidas de adaptação. Não haverá linhas de financiamento específicas numa primeira fase. As despesas serão suportadas pelos organismos directamente envolvidos nos trabalhos.
A estratégia tem um horizonte inicial de dois anos. Até lá, deverão ser feitos os relatórios dos grupos técnicos, um relatório de progresso global e uma proposta para novos trabalhos." (As hiperconexões foram acrescentadas)
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