Nos termos de um artigo da jornalista Lília Bernardes, publicado na edição de hoje do Diário de Notícias, "Um entendimento com o Japão, Islândia e Noruega, países que não cumprem a moratória da Comissão Baleeira Internacional (CBI) de 1946 que proíbe a caça à baleia, é um dos objectivos da reunião plenária da CBI a decorrer desde ontem no Funchal e que reúne cerca de 600 pessoas. Por ano continuam a ser mortos cerca de dois mil exemplares. O impasse arrasta-se há décadas, pois os interesses comerciais cruzam-se com os científicos e culturais, nomeadamente a caça de subsistência das populações aborígenes. Neste momento, assiste-se a mais uma tentativa de aproximar as duas forças - defensores e opositores mundiais da caça aos cetáceos - no sentido de encontrar um modelo de gestão que proteja os stocks existentes. Do programa da reunião no Funchal constam também a abordagem de temas relacionados com os métodos, as implicações económicas, as infracções e a criação de um santuário de baleias no Atlântico Sul há anos defendida pelo Brasil. Até à data, a comissão tem vindo a realizar análises em profundidade, uma espécie de censos cujos resultados têm sido anualmente divulgados. Neste matéria, Portugal tem uma palavra a dizer, uma vez que foi dos países a cumprir os diplomas, nomeadamente na Madeira e nos Açores.
Ontem, o ministro do Ambiente, Nunes Correia, apelou à 'flexibilidade' dos países da Comissão Baleeira Internacional, recordando que, neste matéria, 'Portugal é um caso de sucesso da conversão de uma actividade que passava pela caça às baleias para outra actividade económica que vive da não caça, consistindo na observação, visitas e todo um conjunto de iniciativas turísticas que geram mais recursos'. " (As hiperconexões foram acrescentadas) Este texto pode ser lido na íntegra.
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