Efectivamente, já não só os juristas, os ambientalistas ou os "consumeristas" a atentar nestas questões, demonstração disso é este "post" de J. Aldeia no Pura Economia de Quarta-feira:
"A Rastreabilidade é a capacidade para identificar a origem e todo o percurso dos alimentos até chegarem ao consumidor. Portugal tem vindo a implementar este processo (que em inglês se designa Traceability) a reboque da União Europeia. Corresponde a uma fase superior à da rotulagem tradicional, que apenas nos informa sobre a composição, eventualmente também sobre a origem, mas nunca sobre o caminho percorrido pelos alimentos. Isto é importante porque o processamento dos alimentos (e componentes adicionais tais como corantes e conservantes) é um processo crescentemente complexo e repartido entre diferentes unidades produtivas.Para o consumidor será muito interessante a possibilidade de acesso instantâneo, online, a todo o historial de um determinado alimento, que é o objectivo deste conceito. Eu até já estou a ver a cena: depois de duas mastigadelas no fricassé, que lhe deixam um travo a papéis de música, diz o pai ao filho: "vai lá ali à net ver se este frango engoliu milho transgénico".
A lei portuguesa já incorpora este conceito, conforme se pode ler nesta notícia do Expresso, mas nem todas as empresas estão equipadas para o efeito. O caso do "molho inglês" mostra como não foi possível, em poucos minutos (o "alerta rápido") rastrear a origem do problema.
A lei portuguesa já incorpora este conceito, conforme se pode ler nesta notícia do Expresso, mas nem todas as empresas estão equipadas para o efeito. O caso do "molho inglês" mostra como não foi possível, em poucos minutos (o "alerta rápido") rastrear a origem do problema.
Sobre o assunto leia estes artigos do Agro Portal e da Comissão Europeia. Legislação porguesa sobre rastreabilidade: Decreto-Lei n.º 134/2002, alterado pelo Decreto Lei 243/2003."